Com este ministério, assume-se o compromisso perante toda a comunidade cristã de procurar viver cada vez mais da Eucaristia, no serviço ao altar, e aprofundar ainda mais o sentido íntimo e espiritual daquilo que se vive e oferecê-lo diariamente a Deus.
[Mensagem do Seminarista Alexandre Ribeiro à comunidade]
Para quem sou eu?
Caríssimos familiares e amigos,
Quando assumimos o compromisso e o desejo de servir e seguir Cristo, procuramos fazê-lo com total entrega, dedicação e em espírito de serviço e obediência à aqueles a quem somos confiados e com aqueles que com quem nos é dada a oportunidade de caminhar e de continuar a crescer na fé, na esperança e na caridade.
Em outubro iniciei a meu estágio pastoral na Paróquia de São Simão de Rio de Loba (Viseu) e é no coração desta comunidade, que por proposta do pastor desta porção da messe/vinha do Senhor, que é a Diocese de Viseu, fui instituído no Ministério de Acólito.
Este é mais uma etapa na minha caminhada para Deus e para os outros. As raízes, numa determinada altura têm que se manifestar acima do solo, têm que rebentar, crescer e dar fruto. Só alicerçadas em Cristo, Mestre e Pastor, é que as raízes dão bom fruto. Para que isso aconteça são fundamentais a família, os amigos, a comunidade.
Neste dia em que Jesus me pergunta mais uma vez «Tu Amas-me!?» (cf. Jo 21, 15-22) – então sê mais assíduo no serviço do altar (Eucaristia), distribui fielmente aos teus irmãos o Pão da vida, e cresce cada vez mais na fé e na caridade para a edificação da Igreja (cf. Ritual da Instituição do Acólito, 54) – manifesto a minha gratidão a todos vós que no meu coração fizesteis crescer esta alegria, enraizada em Cristo, Mestre e Pastor.
Desejei ardentemente viver este momento convosco. Alguns de vós alegrou-me a presença física neste momento da minha caminhada. Como eu, muitos de vós também desejaríeis viver este momento comigo, mas como já referi anteriormente (1º paragrafo desta mensagem): «quando assumimos o compromisso e o desejo de servir e seguir Cristo, procuramos fazê-lo com total entrega, dedicação e em espírito de serviço e obediência à aqueles a quem somos confiados».
Neste momento, o meu coração transborda de alegria, de gratidão, de louvor; no centro vejo a mesa do altar, Jesus, Mestre e Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas, por nós, por mim; à direita, São José: «o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e um guia nos momentos de dificuldade» (Papa Francisco, Patris Corde) -; à esquerda, Nossa Senhora, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja, nossa Mãe. Em São José e em Nossa Senhora tenho presentes as minhas raízes, a minha família, a comunidade onde cresci, onde me deixei/comecei admirar pelo mistério em torno da «fração do pão» (Eucaristia).
A todos que quotidianamente, são na minha vida, são como São José: «o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e um guia nos momentos de dificuldade» (Papa Francisco, Patris Corde), confio-os ao Senhor, Mestre e Pastor, das nossas vidas para que Ele vos encha de Paz, Esperança e de Dons.
Tudo isto peço ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora da Lapa, Mãe da Esperança, São José, seu esposo; dos Santos Apóstolos Simão, Pedro e Paulo; dos Santos Adrião, Lázaro, Victor, Vicente e Teotónio.
Cristo hoje nos chama; Cristo hoje nos envia a sermos testemunhas alegres de Paz e de Esperança.
Um abraço em Cristo, por Maria e José,
Alexandre Ribeiro
Viseu, 20 de abril de 2024, Vésperas I do Domingo do Bom Pastor.
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