Na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, a Igreja celebrou o 38.º Dia Mundial da Juventude ou Jornada Diocesana da Juventude, que antes decorria no Domingo de Ramos.
É olhando para os jovens como buscadores de Jesus que a Igreja, e de modo particular os pontífices após o II Concílio Vaticano, têm procurado provocar os jovens para sucessivos encontros de modo a estabelecer com eles «uma relação direta, imediata, num registo de confiança, de amizade» (Gian Franco Svidercoschi, Um Papa que não morre: A herança de João Paulo II, 68) para que em conjunto possam vislumbrar um futuro melhor, pois é da juventude que o futuro depende e, por isso, o Papa alerta para que os jovens estejam «sempre prontos para dar resposta vitoriosa a todo aquele que [lhes] perguntar acerca da esperança que [os] anima» (Papa João Paulo II, «Carta Apostólica Dilecti amici»).
Como sabemos, intercaladas com os encontros internacionais da JMJ (que já contam com quinze edições), anualmente é celebrado nas igrejas particulares/dioceses a Jornada Diocesana da Juventude.
«Alegres na esperança» (Rm 12, 12) e «ChAmados por Jesus» a proclamar: «Cristo, nossa esperança, está vivo» (Papa Francisco, «Exortação Apostólica Pós-sinodal Christus Vivit», 1), Todos os jovens, enraizados em Cristo, são desafiados a dizer «Sim» e a trilhar o caminho da Alegria e da Esperança.
Referindo-se às JMJ, o Papa Bento XVI, no seu discurso aos Cardeais, por ocasião das festas natalícias em 2011, diz que a JMJ é «um remédio contra o cansaço do crer […] uma nova evangelização ao vivo. De forma cada vez mais clara vai-se delineando, nas Jornadas Mundiais da Juventude, um modo novo e rejuvenescido de ser cristão».
Mais do que um acontecimento mundial ou social promovido pela Igreja Católica, as Jornadas Mundiais da Juventude são, de facto, um verdadeiro «laboratório da fé, um lugar de nascimento de vocações ao matrimónio, à vida sacerdotal e consagrada, um instrumento de evangelização dos jovens e de transformação da Igreja» (Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, «Fundamento Teológico», 8) e do mundo.
Alexandre Ribeiro, Seminarista em estágio pastoral
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