SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
JORNADA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELA SANTIFICAÇÃO DOS SACERDOTES
O Espírito do Senhor me ungiu e o Coração do Sagrado Coração de Jesus me amou.
1. Um bom dia de festa, acolhidos no amor, na doçura, na mansidão e na bondade que nos vem do Coração de Jesus!
Os meus parabéns! Estamos reunidos, como
dizia a Palavra de Deus, porque Ele nos “prendeu”; e prendeu-nos no seu
amor. Por isso nos “escolheu” (cf. Dt 7,6-11) e nos enviou a anunciar a
boa nova. Perante as dificuldades, Jesus diz-nos: “O meu jugo é suave e
a minha carga é leve” (Mt 11,30).
Caros sacerdotes, não tenhais medo;
caros diáconos, não tenhais medo, nem vós, nem as vossas esposas, nem os
vossos filhos, nem as vossas famílias. Querido povo de Deus que nos
acompanhais através da Internet, nesta Solenidade do Santíssimo Coração
de Jesus, rezai por mim, por todos os sacerdotes, pelos diáconos e pelos
seminaristas.
Invoquemos todos a Deus, neste
confinamento em que nem nos é possível contemplar o sorriso dos rostos,
que revela também o amor, a bondade e a misericórdia do Senhor, de que
nos fala hoje a liturgia.
Deixai-me agradecer-vos os gestos que
tivestes para comigo através da oração e da comunhão, principalmente no
dia 17, e todo o bem que tem acontecido connosco e para nós.
Por isso alegro-me no Senhor, convosco e
com o Bom Pastor, por podermos vir a esta Eucaristia pela segunda vez,
fora do contexto, mas ao jeito do amor que o Senhor coloca no coração de
cada um de nós. Em Quinta Feira Santa ouvíamos estas palavras: “O
Espírito do Senhor me ungiu (…)” (Is 61,1 e Lc 4,16). Eu hoje digo que
Ele nos ungiu verdadeiramente, mas no Coração Sagrado de seu Filho nos
amou e ama. Por isso ouvíamos no Evangelho: “Permanecei no meu amor” (Jo
15,9).
Queridos irmãos no ministério ordenado,
dou graças a Deus por estarmos aqui reunidos neste dia tão esperado e
desejado por cada um de nós. Também estamos com o nosso santo povo de
Deus. Muitos nos acompanham e rezam por nós.
A nova fase que iniciamos requer de nós
sabedoria, previsão e compromisso comum, para que todos os esforços e
sacrifícios feitos até este momento não sejam em vão. Hoje como ontem,
sentimos que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias
dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem,
são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos
discípulos de Cristo, e não há nada genuinamente humano que não encontre
eco no seu coração” (Gaudium et Spes, 1).
Como conhecemos bem tudo isto, diz o
Papa Francisco: “Todos escutámos os números e as percentagens que nos
assolavam dia após dia; tocámos a dor do nosso povo com as mãos. O que
ia chegando não eram dados distantes, e as estatísticas tinham nomes,
rostos e histórias partilhadas”.
Como comunidade presbiteral, “não fomos
estranhos a esta realidade e não ficámos a olhá-la pela janela; e
encharcados pela tempestade que enfurecia”, caríssimos padres e
diáconos, “usastes de todos os meios para estar presentes e acompanhar
as vossas comunidades: vistes chegar o lobo e não fugistes nem
abandonastes o rebanho (cf. Jo 10,12-13)”. Estas palavras são também do
Papa Francisco; são oportunas para nós neste dia, neste momento e nesta
festa, não só para nos mostrar a nossa comunhão e a unidade no amor,
porque estamos também presos ao Senhor, mas porque, mesmo quando
porventura o ministério se torna pesado, o seu jugo é suave e é leve. O
bispo, os presbíteros e os diáconos e todo o povo de Deus que nos está
confiado e também o Pastor da Igreja Universal, o Papa Francisco, a quem
eu quero hoje convosco aqui, reiterar a fidelidade e a comunhão em dias
tão difíceis na vida do mundo e da história da Igreja.
Nós estamos com Pedro e queremos seguir
as orientações de Pedro. A fidelidade e a gratidão em momentos difíceis
como estes para a própria Igreja e para a humanidade no contexto de
pandemia, apela-nos a uma grande lição de liberdade e
corresponsabilidade: “Estamos todos na mesma barca e ninguém se salva
sozinho” (Papa Francisco).
Um grito profético falou no silêncio da
tarde do dia 27 de março, na Praça de São Pedro em Roma, e deixou-nos o
desafio para sermos verdadeiramente sacerdotes, diáconos, ministros
ordenados, mostrando-nos a grandeza da missão e a vida de uma fé cristã
que deve inundar o nosso coração. “Como comunidade presbiteral, somos
chamados a anunciar e a profetizar o futuro, como a sentinela que
anuncia a aurora que traz um novo dia (cf. Is 21,11)” (Carta do Santo
Padre aos Sacerdotes da Diocese de Roma, 31 de maio 2020).
Como dizia a primeira leitura, nós somos
um povo sacerdotal a quem foi confiado o pastoreio do povo de Deus. Por
isso, para cuidar temos que estar próximo do rebanho. O Papa lembra que
o pastor deve cheirar a ovelhas. “Coloquemos nas mãos feridas do
Senhor, como oferta sagrada, a nossa fragilidade, a fragilidade do nosso
povo, bem como a de toda a humanidade” (Papa Francisco).
2. Acreditamos que só o Senhor pode
cuidar de nós e só Ele nos ensina a cuidar bem do próximo e com
hospitalidade. Só Ele pode dizer: “Eu cuidarei das minhas ovelhas; sim,
eu cuidarei, diz o Senhor” (cf. Ez 34,11-12 e Jo 10,11). Nós estamos a
aprender e queremos aprender a cuidar do nosso rebanho.
O verbo cuidar é hoje muito atual e com
amplitudes diversas, mas nós vamos utilizá-lo agora no sentido de uma
vida humana com dimensão integral, onde tudo está centrado no Coração de
Cristo, pois ninguém pode ficar de fora.
Ao lado do verbo cuidar temos que
conjugar os verbos integrar, reencontrar, recomeçar, voltar a fazer de
novo, “servir e amar”, na dimensão humana, psíquica, ética e espiritual.
Tantas situações novas das quais nós temos de cuidar como bons
samaritanos.
O nosso mundo precisa de sentir o
conforto dos cuidadores, daqueles que estão na linha da frente, segundo
as palavras do Evangelho: “Vinde a Mim, todos vós que andais cansados e
oprimidos, e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28). Estas palavras de Jesus, que
se dirigem a todos os batizados, são sobretudo para os que têm o
ministério ordenado: o bispo, os sacerdotes, os diáconos, que têm a
dupla responsabilidade de as viver para depois as colocarem ao serviço
pastoral do povo que lhes está confiado.
A defesa da vida deve estar como
prioridade na nossa pastoral, como afirmava há dias o novo presidente da
Conferência Episcopal, a quem eu reitero de novo a minha comunhão e a
unidade deste presbitério.
Sim, a defesa da vida humana deve estar
na prioridade da nossa pastoral, lutando-se contra as desigualdades e
formas emergentes de pobreza que estão a surgir como consequência da
pandemia. Esta ainda não terminou e continua a afetar o nosso mundo, o
nosso meio, onde os idosos e doentes graves parece não terem lugar.
Hoje mesmo éramos surpreendidos com a
notícia do primeiro médico que morreu fruto da pandemia: que o Senhor o
acolha no seu Reino. Como bispo, sacerdotes e diáconos devemos ajudar os
nossos cristãos a fazer escolhas certas, para que a eutanásia não possa
ser uma distração política e legislativa, perante tantos problemas
urgentes que nos desafiam.
Durante a pandemia, os cristãos e
pessoas de boa vontade mostraram um constante apelo a defender a vida.
Não podemos permitir agora a construção de uma cultura de morte.
Não podemos permitir que, depois da
pandemia Covid-19, que não sabemos quando vai terminar, surjam outras
pandemias que já estão no terreno, como a pobreza, o desemprego, o mau
uso dos recursos económicos e outras que continuam a fazer mais vítimas.
Aqui as palavras de Jesus dão-nos força:
“Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes
estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos”
(Mt 11,25).
Sim, Pai, foi do teu agrado chamar os
apóstolos e enviá-los às ovelhas perdidas da casa de Israel. Assim
concedestes à Igreja o dom do ministério ordenado, para que todos
aqueles que chamais sejam humildes servidores na vinha do Senhor.
Uma vinha que precisa de ser cuidada,
tratada, evangelizada, que precisa de novos trabalhadores, de novos
métodos e de novas respostas e também de novas vocações sacerdotais,
para que a festa que estamos a viver produza o vinho bom, sinal de vida
nova e da festa da alegria e da esperança que no mistério da Eucaristia
Deus oferece a todos, como pão repartido para um mundo novo.
O rebanho que nos foi confiado precisa
desta partilha de serviço, de ajuda e de solidariedade. Não abandonemos
os pobres: partilhemos o pão para que não haja mais pobres. Não queremos
que entre nós alguém perca a alegria de viver e de servir.
3. A Igreja, sinal e sacramento
universal de salvação, precisa, nos nossos dias, de contagiar a
humanidade com o bom odor do Coração de Cristo e a solidariedade da
compaixão e da hospitalidade que brotam do Bom Pastor que dá a vida pelo
seu próximo.
O bispo, reunido com os presbíteros e
diáconos à volta do mesmo altar, celebra a Eucaristia na Solenidade do
Sagrado Coração de Jesus, dando graças a Deus pelo dom da vocação
sacerdotal e diaconal, assim como pelos bons frutos de caridade que cada
um deve produzir, no exercício do ministério no qual nos santificamos.
Renovarmos as promessas sacerdotais
leva-nos a descobrir a novidade do primeiro amor da nossa vocação. O dom
da consagração, o dom da obediência e da fidelidade são imprescindíveis
para a missão. O rito próprio da bênção dos Óleos dos Enfermos e dos
Catecúmenos, e a Consagração do Santo Crisma serão um momento importante
desta celebração para pedir a Deus as graças necessárias para que, pela
ação dos sacramentos, todo o povo sacerdotal se santifique.
Somos um povo sacerdotal confinado.
Vimo-nos privados de celebrar a Eucaristia com as nossas comunidades em
momentos tão importantes para a vida espiritual da Igreja como foi a
Quaresma e o Tempo Pascal. Na fé na morte e ressurreição de Nosso Senhor
Jesus Cristo encontramos a fonte da vida que brota do Sagrado Coração
de Jesus, como tanto gosta de cantar o nosso povo.
Durante a emergência pandémica,
sentimos, na manhã de Quinta Feira Santa passada, o desalento das
palavras: “Feriram o pastor e dispersaram o rebanho” (Mt 36, 31 e Mc 14,
27). Cada um confinado em sua casa estremeceu. Mas, como que
despertando de um sonho, acordou e ouviu: “Eu te chamei, eu te escolhi,
eu te enviei, eu te prendi”, dizia a primeira leitura, “para ires e
dares muito fruto” (Jo 15, 16-17), para anunciares a boa nova aos pobres
(cf. Lc 4,18).
Já em pleno dia ouvíamos de novo: “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec” (Heb 7,17).
Adormeci e sonhei de novo o ideal da minha vocação sacerdotal, e isso fez-me cair na realidade da minha existência frágil.
Caríssimos padres e diáconos, ao
partilhar convosco este meu sonho, eu sei porque estou no meio de vós,
particularmente com aqueles que hoje estão a viver o seu jubileu.
Lembramos e agradecemos o dom e o dia da
nossa ordenação presbiteral, diaconal ou episcopal, e rezamos pelo
Bispo que nos impôs as mãos, nos consagrou e nos ungiu em nome de Jesus e
da Igreja. Confiou-nos, através do Sacramento da Ordem, o dom de sermos
membros de Cristo, sacerdote, profeta e rei; ministros do sagrado para
sermos para os irmãos, “Alter Christus”, agindo em nome de Cristo para
bem de todo o povo de Deus e da humanidade.
Sinto uma grande alegria em estar
convosco nesta manhã, para voltarmos de novo a reunir-nos como irmãos em
comunidade à volta do mesmo altar, dando graças a Deus e celebrando a
Eucaristia.
Esta Eucaristia têm um sabor novo,
diferente. Ela é, na verdade, o maior dom do Coração de Cristo; o grande
gesto do seu amor por nós. Deus é amor! por isso lavou os pés aos
apóstolos, instituiu o Sacerdócio ministerial e a Eucaristia.
4. A vocação presbiteral é um dom
inestimável de Deus concedido à sua Igreja e um mistério (S. João Paulo
II). Algumas das qualidades que devemos possuir como sacerdotes,
lembradas pelo Papa Francisco, são: “humildade, simplicidade, caridade,
proximidade, homem de escuta, alguém que sabe primeirear (saber fazer a
escolha do que é prioritário na pastoral), amigo de Deus e do próximo,
um cultivador da verdade, um semeador do rigor e da transparência, um
homem honesto, sem uma vida dupla, alguém que sente e vive as dores e as
angústias do seu povo em situações de conflito e num convívio sadio com
o seu rebanho”.
Um pastor não abandona as suas ovelhas,
mas sabe amar cada uma como ela é; conhece-as, ensina-as e defende-as
dos ataques do inimigo.
Saber escolher e dar lugar ao essencial
para não fazer o que não se deve, convida o padre a aproximar-se mais de
Deus e do seu rebanho.
Se os sacerdotes não cuidarmos da nossa
espiritualidade cristã e sacerdotal e da formação permanente, podemos
contrair um vírus que contamine o presbitério e a própria comunidade que
nos está confiada.
Alguns sacerdotes exercitam-se mais no
mundanismo, dedicando-se a tarefas que não são do ministério sacerdotal e
pastoral, lembra o Papa Francisco. Por exemplo, uma paróquia não pode
ser só uma agência de viagens; ela tem a missão de ensinar, santificar e
governar. Este é o fundamento da missão da Igreja.
A falta de fidelidade, de amor à
pobreza, o não viver o celibato como dom, a perda do sentido da
obediência, da gratuidade e da comunhão, da unidade, da partilha, da
solidariedade e do caminho sinodal que estamos a viver, mesmo procurando
este caminho com alguns sacrifícios, se não forem assumidos,
enfraquecem a vida espiritual do nosso próprio presbitério.
5. O Jubileu sacerdotal e o problema das vocações na Igreja fazem-me hoje olhar para vós, caríssimos padres. Dou os meus parabéns àqueles que estão em jubileu, reforço esse propósito e também quero que seja extensivo às vossas famílias.
Os sacerdotes em jubileu, com os seus imensos serviços, serviram e servem na disponibilidade do amor e na alegria a Igreja.
– Lembro o Padre Abel Ferreira Rodrigues, a celebrar 25 anos de sacerdócio.
– Lembro o Padre António Marques
Alexandre, o Padre João Martins Marques, o Padre Manuel Gonçalves
Fernandes e o Padre José Carlos da Silva Maia, que celebraram 50 anos de
sacerdócio.
– Lembro o Padre António Lopes da
Encarnação, o Padre Álvaro Ferreira Diogo e o Padre António Gomes de
Matos, que celebram 60 anos.
– Lembro o Senhor Padre Custódio de Almeida Rocha, que nos dá este grande exemplo de, com 70 anos, estar no meio de nós.
Dou-vos os meus parabéns! Desculpai que
hoje não enumere as vossas grandes virtudes e tarefas pastorais. Não o
faço por exiguidade de tempo.
Agradeço às vossas famílias e por isso
vos dou os parabéns, em meu nome pessoal, de todo o presbitério e de
todo o povo de Deus, porque os maiores benfeitores de uma diocese são a
família dos sacerdotes. Obrigado pelo vosso trabalho e pelo vosso
testemunho. Sem famílias boas não temos bons jovens e sem bons jovens
não teremos vocações.
Este júbilo de ação de graças sacerdotal, nesta Igreja particular de Viseu, leva-me a dizer ao Senhor um obrigado.
Uma Igreja particular sem sacerdotes
tornar-se-ia um terreno inculto. Não estamos num terreno inculto, nem
abandonado, nem num deserto, nem numa terra queimada, nem num mundo à
deriva, nem em terra abandonada sem horizonte de futuro.
Termino com as palavras do Papa
desenvolvidas na homilia dos 160 anos da Morte do Santo Cura d’Ars,
apresentando-o a cada um de nós como modelo sacerdotal.
– A Gratidão: “Muito obrigado pela
alegria com que soubestes dar a vossa vida mostrando (…) um
coração agradecido. Ser Sacerdote segundo o Coração de Cristo significa
revestir-se d’Ele até ao ponto de ter os seus mesmos sentimentos”.
– A Misericórdia: “Através dos degraus
da misericórdia podemos descer até ao ponto mais baixo da condição
humana – fragilidade e pecado incluídos – e subir até ao ponto mais alto
da perfeição divina: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é
misericordioso»”. A verdadeira porta da misericórdia é o Coração aberto
de Cristo.
– A Compaixão: “Muito obrigado por todas
as vezes em que (…) acolhestes os que tinham caído, curastes as suas
feridas, oferecendo calor aos seus corações, mostrando ternura e
compaixão como o Samaritano da parábola (cf. Lc 10,25-37)”. Obrigado por
tudo o que fizestes em tempo de pandemia.
– A Vigilância: “Desiludidos com a
realidade, com a Igreja ou connosco mesmos, podemos correr a tentação de
nos agarrar a uma tristeza adocicada”, e, neste tempo de pandemia, ter
medo do presente e do futuro pode ser um grande medo. Que o sacerdote
seja sempre uma sentinela vigilante, sem o perigo do cansaço, porque o
Coração de Jesus é o seu abrigo.
– A Coragem: “Para manter o coração
corajoso é necessário não descurar estes dois vínculos constitutivos da
nossa identidade”: o primeiro é Jesus. Nos tempos áridos, Ele nos
ilumina e nos convida a sermos lâmpadas acesas no mundo de hoje. Não
descuidemos o acompanhamento espiritual. O segundo é: “reforçai e
alimentai o vínculo com o vosso povo”, no amor, como dizia a segunda
leitura.
Maria, a Mãe do Sagrado Coração de
Jesus, proteja cada um de nós com o seu Manto e nos faça “sacerdotes,
segundo o coração de Cristo”. Particularmente aos que não podem estar
connosco, aos que estão doentes e a todos aqueles que sentem o desânimo,
que o Coração de Jesus os fortaleça: “O seu jugo é suave e a sua carga é
leve”. Parabéns! Ámen.
Missa Crismal – Viseu, 19 de junho de 2020
António Luciano dos Santos Costa, Bispo de Viseu
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