FÁTIMA: D. António Luciano defende «cultura de vida»

D. António Luciano pediu hoje aos peregrinos reunidos em Fátima, para a peregrinação do 13 de junho, que se empenhem em favor de uma nova “cultura de vida”, inspirados na figura da Virgem Maria, como mãe.
“Esta mãe é exemplo da mulher e da mãe que defende a vida dos seus filhos, desde o momento da conceção até à morte natural”, declarou D. António Luciano, na homilia da Missa a que presidiu no Recinto de Oração da Cova da Iria,
“A vida é um dom de Deus que nós devemos respeitar e promover em todos os momentos da existência humana”, insistiu o responsável, que presidiu pela primeira vez a uma peregrinação internacional aniversária.
Perante peregrinos de Portugal e de países dos cinco continentes, o bispo da nossa diocese apresentou Fátima como “um convite à conversão, à emenda de vida”, partindo do “grande mistério da luz de Deus” que ilumina as “trevas” da humanidade.

A intervenção evocou o “grande missionário” Santo António, cuja festa se celebra hoje, num ano que a Igreja Católica em Portugal dedica em particular à Missão, bem como centenário da construção da Capelinha das Aparições, “coração” do Santuário de Fátima, e o centenário da morte de São Francisco Marto.
O responsável católico convidou todos os presentes a entregar a sua vida “ao serviço do próximo”, apelando a uma “mudança radical” do mal para o bem.
A intervenção deixou um “pedido” especial pelas crianças e jovens, “em preparação para a Jornada Mundial da Juventude” que Portugal vai receber em 2022, para que neles despertem “sentimentos de alegria e de santidade”.
“Rezemos com confiança a Nossa Senhora de Fátima para que aumentem em toda a Igreja os discípulos de Cristo, santifique as famílias, santifique os jovens e conceda muitas vocações à Igreja”, concluiu.

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