D. António Luciano dos Santos Costa presidiu à saudação inicial que inaugurou a peregrinação Internacional Aniversária de junho, na Cova da Iria
Peregrinar a Fátima é peregrinar “a um lugar privilegiado pelo amor
misericordioso de Deus”, afirmou esta tarde o bispo de Viseu na saudação
a Nossa Senhora, na abertura da Peregrinação Internacional de junho, a
que preside.
“Há muitos anos diante da Capelinha, junto ao local onde se encontra o
presépio, ainda antes de ir para o seminário refleti sobre isto:
ninguém pode vir a Fátima, ninguém pode olhar para o lugar onde Nossa
senhora se fez presente e voltar igual para casa, para a família, e para
o trabalho”, disse D. António Luciano dos Santos Costa.
“Vir a Fátima significa acolher uma mensagem que é dom de Deus, uma
graça única e sobrenatural, que quando a aceitamos, ajuda-nos a fazer o
caminho da conversão rumo ao coração de Deus, guiados pelo Coração
Imaculado de Maria”, disse o prelado que preside pela primeira vez a uma
grande peregrinação na Cova da Iria.
“Também nos nossos dias diante de tantos corações que precisam ser
curados precisamos desta certeza de que o Coração Imaculado de Nossa
Senhora será sempre o nosso refúgio e o caminho que nos conduz até
Deus”, esclareceu.
“Ela é o modelo da igreja em oração, a virgem das mãos orantes, que
permanentemente ensina a igreja a rezar; reza Ela por nós para que
descubramos os caminhos que Deus coloca na nossa vida, e rezamos nós a
Ela para que, a partir do pobre coração frágil, humano e pecador, nos
deixemos tocar pelo seu coração, e através dele chegarmos a Deus”,
destacou.
Por isso, “a Igreja, povo destinado a peregrinar, deve deixar-se conduzir por Maria, que é mãe, mulher, discípula e nossa guia”.
“Nesta Capelinha queremos pedir-Lhe que seja a motivação da fé, a
força da oração, o testemunho da caridade e do apostolado, para com Ela e
por Ela chegarmos ao coração de Cristo”, concluiu D. António Luciano
dos Santos Costa que juntamente com D. António Marto, bispo da diocese
de Leiria-Fátima, saudou os peregrinos presentes, alguns deles
integrando os grupos organizados, oriundos de 19 países, que se fizeram
anunciar no Santuário.
Às centenas de peregrinos que estiveram na Capelinha da Aparições,
nesta primeira celebração de Peregrinação de junho, D. António Marto
lembrou que Maria é a fortaleza que “não deixa esmorecer a fé”,
apresentando-a como a “Mãe espiritual da humanidade, a mais terna de
entre todas as mães”.
O bispo da diocese de Leiria-Fátima também falou do sentido da
peregrinação a Fátima como uma viagem “santa, uma experiência de oração,
de silêncio, de busca de luz e de verdade, de reconciliação, de
conversão e de paz”.
“Em Fátima experimentamos que temos uma mãe; que a bondade consoladora da mãe nos conduzirá ao encontro de Jesus”.
“Através do Seu Coração Imaculado somos convidados a nos envolver com
Deus, a curar a feridas, a aquecer os corações desanimados e a avivar
a nossa fé”.
“Quando sentimos que a nossa fé esmorece, vamos junto de Maria e
sabemos que ela, com a sua mão terna e bondosa, noz conduzirá até Deus”,
concluiu o Cardeal.
De entre o programa celebrativo desta peregrinação, ainda durante
este dia 12 de junho, destaque para o Rosário às 21h30, seguido da
Procissão das Velas e Missa da Vigília, no Recinto. Amanhã, 13 de junho,
o Rosário será às 9h00, seguido da Missa Internacional no Recinto, às
10h00 , com a bênção dos doentes, e Procissão do Adeus.
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