DIA DOS NAMORADOS: Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família

Há encontros que marcam a vida. O namoro pode proporcionar um conjunto de momentos fundadores de uma relação para toda a vida e pela qual se dá a vida.
A relação entre namorados é, por si mesma, dinâmica, pois tratase desde o princípio, de uma tríplice descoberta: Quem sou eu? Quem és tu? Quem somos nós?
Conhecermo-nos é muito mais do que apreender as características de cada um, pois a vida é muito mais do que a nossa psicologia e a nossa biologia. A relação acontece com beleza e profundidade, quando partilhamos escolhas, sonhos e projetos. Só poderemos caminhar, se seguirmos pelo mesmo caminho e resolvermos juntos as dificuldades das encruzilhadas que vamos encontrando na vida.
O tempo do namoro é decisivo, porque leva à descoberta da beleza do amor pela dádiva da vida, por isso, requer tempo, delicadeza e seriedade, que geram confiança, estima e respeito. É, por isso, que o Papa Francisco nos lembra que “aprender a amar alguém não é algo que se improvisa”. 
Neste sentido, preocupa-nos a crescente violência no namoro porque compromete um projeto familiar alicerçado no verdadeiro amor.
Neste “Dia dos Namorados”, festejado sob a invocação de São Valentim, um santo da península itálica, do século III, que, segundo a tradição, teria apoiado os jovens com vocação ao matrimónio a casarem-se, contra as ordens imperiais, que os queria livres para funções militares, a Igreja saúda-vos e acompanha-vos com esperança, pois conta convosco para a constituição de novas famílias fortes na fé, na alegria e no amor fecundo, na certeza que é assim que Deus vos sonha e deseja contar convosco, pois “não há maior amor do que dar a vida pelo amigo”.

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