A todos os cristãos e pessoas de boa vontade.
Paz e bem em Jesus, o Menino que nasceu em Belém, para ser o nosso Salvador. Desceu do céu para nos dar a vida e nos oferecer a verdade que liberta. Nasceu para nos ensinar que o verdadeiro Natal é um caminho que nos conduz a Deus e nos leva aos homens.
Neste primeiro Natal que celebro convosco, quero levar ao coração de cada um de vós, crentes ou não, indiferentes ou comprometidos com a Igreja, uma mensagem de paz e de esperança. Quero dizer-vos que Deus vos ama muito. O evangelista São João recorda-nos que “Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo” (Jo 3,17). O nosso Deus é vida em plenitude e salvação em abundância, por isso, de um modo desconcertante, está sempre connosco. Nasceu pobre em Belém, para se encontrar com a humanidade a necessitar de ajuda, com um povo a precisar de amor e de salvação.
O Menino Jesus está connosco e dá-se a cada um de nós para nos ensinar a viver a vida com verdade e autenticidade. Ele faz-nos um convite constante à paz, ao diálogo, ao amor, à partilha, à solidariedade, à transparência, à verdade e ao perdão. Devemos olhar para todos neste Natal, especialmente para os mais vulneráveis do nosso país e do mundo, os perseguidos e abandonados, os migrantes e emigrantes, os presos e refugiados, os que são vítimas do ódio e da violência, os que têm falta de amor e de pão. Devemos rezar por eles, promover os seus direitos, ajudá-los com a nossa partilha, promover a dignidade da pessoa humana que de tantas formas é hoje espezinhada e desrespeitada.
O Natal é por excelência uma festa, um tempo dedicado à família, um encontro com o próximo, com os mais desfavorecidos da sociedade. Deus encontrou-se com a humanidade na proximidade de Jesus, quando Ele quis nascer no seio da família de Nazaré. A família, comunidade de vida, de fé e de amor, é o centro dinamizador do nosso projeto pastoral diocesano. Dedicando-o à família, procuramos ver as luzes, sem esquecer as dificuldades e as sombras de um caminho de renovação que estamos a percorrer. No presépio, com Jesus, Maria e José, contemplamos a verdadeira Luz do mundo, capaz de iluminar os nossos projetos pastorais e de responder com esperança aos problemas que nos desafiam. A Família precisa muito do nosso estímulo, do nosso apoio, da nossa ajuda, da nossa oração e também da nossa confiança.
A Diocese de Viseu está a refletir e a trabalhar a nível pastoral o tema da família com ajuda dos seguintes documentos: “Família, Berço de Deus para a Humanidade”; “Acompanhar, Discernir, Integrar”; “Família, Faz-te à Missão”. São subsídios importantes que, se forem bem trabalhados pelas nossas comunidades e grupos de pastoral, podem dar bons frutos de caridade para a vida do mundo.
Vamos preparar-nos para celebrar a Eucaristia de Natal em espírito de família, adorar o Salvador do mundo, conviver todos à volta da mesa, celebrar a refeição natalícia com alegria e partilhar as tradições que recebemos, distribuindo as prendas aos mais pequeninos, aos jovens e aos adultos. Verdadeiramente, o Natal cristão é a festa por excelência da Família. É a festa da alegria do nascimento de uma criança que é Príncipe da Paz. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz: Eis a simbologia das luzes que iluminam as nossas aldeias, vilas e cidades e colocamos no centro das nossas mesas de Natal. Foi esta luz que Deus acendeu na Humanidade para iluminar sempre as nossas famílias: Família que reza unida, permanece unida.
O Natal é a festa da vida, do amor e da família; festa de um Deus que se fez Homem para nos salvar. Jesus nasceu em Belém como um Presente do Pai para toda a Humanidade. Nasceu pobre e humilde para nos enriquecer com a sua graça. São João lembra-nos: “A Palavra fez-se carne e habitou entre nós” (cf. Jo 1,14). É este Dom divino que acolhemos e celebramos no Natal. Com Maria e José, também nós queremos celebrar o Natal em clima de fé, de alegria e de paz, deixando que Jesus seja para nós o Emanuel, Deus-connosco.
Com os Anjos queremos dar glória a Deus e desejar a todos a “Paz de Belém”. Que o Natal seja para todos nós um forte apelo a seguirmos Jesus e a reconhecê-Lo na pessoa das crianças, dos pobres e de todos os marginalizados da sociedade. Que seja a oportunidade de promover a dignidade da pessoa humana e de defender a vida desde a conceção até à morte natural. Neste Ano Missionário, sejamos cada vez mais os discípulos missionários que Jesus precisa para ir ao encontro de todos.
Imploro a bênção de Deus para todos, de modo especial para as crianças, os jovens, as famílias, os doentes, os pobres, os idosos, os emigrantes, os refugiados, os considerados últimos e excluídos da sociedade, e todos os que se sentem abandonados e deserdados na vida.
Rezo por todos vós e ofereço os meus sacrifícios, para que, no meio das dificuldades deste mundo, possais vencer o mal com o bem e alcançar uma vida melhor e mais digna, construindo um mundo renovado.
Desejo a todos um Santo Natal de Jesus e um Ano Novo de 2019 cheio de muita esperança e de muita paz!
Paz e bem em Jesus, o Menino que nasceu em Belém, para ser o nosso Salvador. Desceu do céu para nos dar a vida e nos oferecer a verdade que liberta. Nasceu para nos ensinar que o verdadeiro Natal é um caminho que nos conduz a Deus e nos leva aos homens.
Neste primeiro Natal que celebro convosco, quero levar ao coração de cada um de vós, crentes ou não, indiferentes ou comprometidos com a Igreja, uma mensagem de paz e de esperança. Quero dizer-vos que Deus vos ama muito. O evangelista São João recorda-nos que “Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo” (Jo 3,17). O nosso Deus é vida em plenitude e salvação em abundância, por isso, de um modo desconcertante, está sempre connosco. Nasceu pobre em Belém, para se encontrar com a humanidade a necessitar de ajuda, com um povo a precisar de amor e de salvação.
O Menino Jesus está connosco e dá-se a cada um de nós para nos ensinar a viver a vida com verdade e autenticidade. Ele faz-nos um convite constante à paz, ao diálogo, ao amor, à partilha, à solidariedade, à transparência, à verdade e ao perdão. Devemos olhar para todos neste Natal, especialmente para os mais vulneráveis do nosso país e do mundo, os perseguidos e abandonados, os migrantes e emigrantes, os presos e refugiados, os que são vítimas do ódio e da violência, os que têm falta de amor e de pão. Devemos rezar por eles, promover os seus direitos, ajudá-los com a nossa partilha, promover a dignidade da pessoa humana que de tantas formas é hoje espezinhada e desrespeitada.
O Natal é por excelência uma festa, um tempo dedicado à família, um encontro com o próximo, com os mais desfavorecidos da sociedade. Deus encontrou-se com a humanidade na proximidade de Jesus, quando Ele quis nascer no seio da família de Nazaré. A família, comunidade de vida, de fé e de amor, é o centro dinamizador do nosso projeto pastoral diocesano. Dedicando-o à família, procuramos ver as luzes, sem esquecer as dificuldades e as sombras de um caminho de renovação que estamos a percorrer. No presépio, com Jesus, Maria e José, contemplamos a verdadeira Luz do mundo, capaz de iluminar os nossos projetos pastorais e de responder com esperança aos problemas que nos desafiam. A Família precisa muito do nosso estímulo, do nosso apoio, da nossa ajuda, da nossa oração e também da nossa confiança.
A Diocese de Viseu está a refletir e a trabalhar a nível pastoral o tema da família com ajuda dos seguintes documentos: “Família, Berço de Deus para a Humanidade”; “Acompanhar, Discernir, Integrar”; “Família, Faz-te à Missão”. São subsídios importantes que, se forem bem trabalhados pelas nossas comunidades e grupos de pastoral, podem dar bons frutos de caridade para a vida do mundo.
Vamos preparar-nos para celebrar a Eucaristia de Natal em espírito de família, adorar o Salvador do mundo, conviver todos à volta da mesa, celebrar a refeição natalícia com alegria e partilhar as tradições que recebemos, distribuindo as prendas aos mais pequeninos, aos jovens e aos adultos. Verdadeiramente, o Natal cristão é a festa por excelência da Família. É a festa da alegria do nascimento de uma criança que é Príncipe da Paz. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz: Eis a simbologia das luzes que iluminam as nossas aldeias, vilas e cidades e colocamos no centro das nossas mesas de Natal. Foi esta luz que Deus acendeu na Humanidade para iluminar sempre as nossas famílias: Família que reza unida, permanece unida.
O Natal é a festa da vida, do amor e da família; festa de um Deus que se fez Homem para nos salvar. Jesus nasceu em Belém como um Presente do Pai para toda a Humanidade. Nasceu pobre e humilde para nos enriquecer com a sua graça. São João lembra-nos: “A Palavra fez-se carne e habitou entre nós” (cf. Jo 1,14). É este Dom divino que acolhemos e celebramos no Natal. Com Maria e José, também nós queremos celebrar o Natal em clima de fé, de alegria e de paz, deixando que Jesus seja para nós o Emanuel, Deus-connosco.
Com os Anjos queremos dar glória a Deus e desejar a todos a “Paz de Belém”. Que o Natal seja para todos nós um forte apelo a seguirmos Jesus e a reconhecê-Lo na pessoa das crianças, dos pobres e de todos os marginalizados da sociedade. Que seja a oportunidade de promover a dignidade da pessoa humana e de defender a vida desde a conceção até à morte natural. Neste Ano Missionário, sejamos cada vez mais os discípulos missionários que Jesus precisa para ir ao encontro de todos.
Imploro a bênção de Deus para todos, de modo especial para as crianças, os jovens, as famílias, os doentes, os pobres, os idosos, os emigrantes, os refugiados, os considerados últimos e excluídos da sociedade, e todos os que se sentem abandonados e deserdados na vida.
Rezo por todos vós e ofereço os meus sacrifícios, para que, no meio das dificuldades deste mundo, possais vencer o mal com o bem e alcançar uma vida melhor e mais digna, construindo um mundo renovado.
Desejo a todos um Santo Natal de Jesus e um Ano Novo de 2019 cheio de muita esperança e de muita paz!
Viseu, 13 de dezembro de 2018
+ António Luciano dos Santos Costa,
Bispo de Viseu
Bispo de Viseu
Comentários
Enviar um comentário