A oração é o respiro de Deus nas nossas
vidas. Jesus, porque os discípulos lhe pediram, ensinou-lhes a oração do
Pai Nosso. Disse-lhes ainda: “pedi e dar-se-vos-á”. Neste mês do
Rosário e Missionário, queremos, como nos pede o Papa Francisco,
continuar a rezar, todos os dias, o Terço pelas suas intenções e pela
missão universal da Igreja, para que esta seja cada vez mais “o sinal e o
instrumento da salvação” no nosso mundo.
É preciso ensinar a rezar e criar
espaços de oração nas nossas comunidades, não só a partir das novas
tecnologias, mas também no concreto dos nossos espaços. É verdade que em
todo o lugar e tempo podemos e devemos rezar.
O que é preciso é rezar, e bem, pela
missão da Igreja e pelos seus desafios pastorais: rezar pelas famílias,
especialmente pelas que têm maiores necessidades, rezar pelas crianças,
adolescentes e jovens. Rezar pelos bons frutos do Sínodo dos Bispos e
pela resposta que a Igreja quer dar aos nossos jovens para os ajudar a
serem os cristãos empenhados e comprometidos no amanhã da Igreja e do
mundo.
Precisamos todos de rezar mais e de
oferecer a nossa vida e os nossos sofrimentos pela fecundidade
espiritual da Igreja. Como alguém escreveu: “quando o homem reza, algo
muda nele e à sua volta”. Eis um desafio para a fecundidade da missão:
rezar para que os cristãos produzam muitos frutos de caridade para a
vida do mundo.
9 de outubro de 2018
+ António Luciano, Bispo de Viseu
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