Ordenado há vinte e cinco anos, na Igreja Paroquial de Lordosa, o
Cónego Seixas dá graças a Deus pelo dom do presbiterado, dom de Deus
para a Sua Igreja. A propósito da Semana dos Seminários, deixamos aqui a
síntese da “conversa” que teve com o Jornal da Beira:
“O ministério do presbítero, radica numa especial configuração com Cristo, pois, mediante o Sacramento da Ordem, o padre pode “agir em nome de Cristo-Cabeça”, participando daquela autoridade com que “o próprio Cristo edifica, santifica e governa o Seu Corpo” (PO. 2), recorda o Cónego Seixas.
“Celebrar vinte e cinco anos de ministério sacerdotal, motivo de alegria e de comunhão, pois foi o Senhor quem me olhou, me chamou, para depois me consagrar e enviar às comunidades cristãs que servi e atualmente sirvo, fortalecendo-me sempre com os dons da sua graça”, afirma.
“Missão esta que acolho na simplicidade e na humildade e para a qual invoco permanentemente a força do Seu Espírito, para que, no meio das dificuldades e limites, possa ouvir da boca do Senhor: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a minha força se revela totalmente” (2Cor. 12, 9).
A celebração jubilar do Cónego Seixas, em seu entender, também pode ajudar a “que surjam novas vocações sacerdotais para o serviço da Igreja, em total disponibilidade, em comunhão com o bispo diocesano e seu presbitério, que contribuam para a “edificação do corpo de Cristo”.
“Gratidão e compromisso” marcam esta celebração jubilar, lembra o Cónego Seixas, “agradecendo a Deus o dom da minha família e, particularmente, o dom dos meus pais, que me apresentaram à Igreja para receber a graça do batismo, na simplicidade e na dedicação, me testemunharam a fé, a mim e ao meu irmão, preparando assim o caminho para a minha total consagração. De igual modo, dou graças a Deus pelo testemunho sacerdotal do pároco da minha infância, Pe. António Cardoso da Cunha, o meu primeiro modelo de vida sacerdotal”.
E não esqueceu “o testemunho de vida dos religiosos e religiosas da paróquia de Lordosa”.
Nos Seminários da Diocese de Viseu, com “formadores e diretores espirituais, discerni, aprofundei e formei a minha vocação sacerdotal; meus colegas, comigo, de modo fraterno, trilharam caminho semelhante; na paróquia de Ribafeita, comunidade de estágio pastoral orientado pelo D. Manuel Felício, vivi, na prática, o sentido do serviço; tal como nos grupos que integrei me preparei para a diversidade da vida eclesial”, lembra.
“Volvidos vinte e cinco anos sobre a minha ordenação presbiteral, dou graças a Deus pelas paróquias que servi (Cambra, Carvalhal de Vermilhas, Vouzela, Mangualde), que me acolheram, para aí realizar o presbiterado que o Senhor me confiou a seu favor. Recordo o Seminário Menor de S. José, em Fornos de Algodres, onde iniciei o ministério, ainda antes de ser diácono, e o novo desafio da direção espiritual do Seminário Interdiocesano em Braga e do Seminário Vocacional de Viseu. Recordo ainda os serviços diocesanos, com um especial carinho para o Secretariado Diocesano de Pastoral Litúrgica, o Coro Diocesano de S. Teotónio e o Serviço Nacional de Música Sacra. Em cada uma destas comunidades e serviços se realizou e realiza o desígnio do Senhor a meu respeito. Agradeço-Lhe, ainda, a diversidade de leigos e presbíteros que comigo trilharam e trilham o serviço pastoral; bem como agradeço aqueles que, ao longo destes anos, me apoiaram e apoiam espiritual e humanamente”.
Celebrar vinte e cinco anos de ministério ordenado é, ainda, momento de balanço, da minha identificação com Cristo Bom Pastor e de renovação do meu empenho no serviço à Igreja. É tempo de novo compromisso, de reafirmar os propósitos da primeira hora da ordenação, diante do Bispo, que pediu: “Queira Deus consumar o bem que em ti começou”. Uma nova hora para assumir que o Senhor me pede para amar a Igreja como Ele a amou, consagrando-lhe todas as minhas energias e dando-me com caridade pastoral, na entrega quotidiana da minha própria vida.
É igualmente uma hora de estímulo para redescobrir a natureza e missão do ministério do presbítero; e de assumir o compromisso de despertar vocações sacerdotais
Necessitamos, hoje, de famílias, como a minha, nas comunidades cristãs, que ofereçam e preparem novos sacerdotes para o seu povo, para que nunca lhe falte o anúncio da Palavra, a celebração dos sacramentos e a edificação, na caridade, da autêntica família de Deus, tendo como modelo a família de Nazaré.
Como a mesma alegria e entusiasmo, continuo hoje a clamar o lema que escolhi, há vinte e cinco anos, para o meu ministério sacerdotal: “Para mim, viver é Cristo”. Como hoje sinto a mensagem de Deus, através da palavra inspirada: “Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros”. “Se alguém vem ter comigo, e não preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua Cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo”.
Finalmente, peço-vos: rezai por mim! Para que acolha a seguinte exortação de Paulo e a viva no meu ministério: “reanimando constantemente o dom da fé”; na alegria de testemunhar continuamente o mistério do Amor de Deus; renovando a entrega da minha vida ao anúncio do Evangelho, no meio das alegrias e provações, mas sem nada lamentar; para que a graça de Deus chegue a todos os que me são confiados. Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, e S. José, intercedam por mim e por todos nós. Ámen!
“O ministério do presbítero, radica numa especial configuração com Cristo, pois, mediante o Sacramento da Ordem, o padre pode “agir em nome de Cristo-Cabeça”, participando daquela autoridade com que “o próprio Cristo edifica, santifica e governa o Seu Corpo” (PO. 2), recorda o Cónego Seixas.
“Celebrar vinte e cinco anos de ministério sacerdotal, motivo de alegria e de comunhão, pois foi o Senhor quem me olhou, me chamou, para depois me consagrar e enviar às comunidades cristãs que servi e atualmente sirvo, fortalecendo-me sempre com os dons da sua graça”, afirma.
“Missão esta que acolho na simplicidade e na humildade e para a qual invoco permanentemente a força do Seu Espírito, para que, no meio das dificuldades e limites, possa ouvir da boca do Senhor: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a minha força se revela totalmente” (2Cor. 12, 9).
A celebração jubilar do Cónego Seixas, em seu entender, também pode ajudar a “que surjam novas vocações sacerdotais para o serviço da Igreja, em total disponibilidade, em comunhão com o bispo diocesano e seu presbitério, que contribuam para a “edificação do corpo de Cristo”.
“Gratidão e compromisso” marcam esta celebração jubilar, lembra o Cónego Seixas, “agradecendo a Deus o dom da minha família e, particularmente, o dom dos meus pais, que me apresentaram à Igreja para receber a graça do batismo, na simplicidade e na dedicação, me testemunharam a fé, a mim e ao meu irmão, preparando assim o caminho para a minha total consagração. De igual modo, dou graças a Deus pelo testemunho sacerdotal do pároco da minha infância, Pe. António Cardoso da Cunha, o meu primeiro modelo de vida sacerdotal”.
E não esqueceu “o testemunho de vida dos religiosos e religiosas da paróquia de Lordosa”.
Nos Seminários da Diocese de Viseu, com “formadores e diretores espirituais, discerni, aprofundei e formei a minha vocação sacerdotal; meus colegas, comigo, de modo fraterno, trilharam caminho semelhante; na paróquia de Ribafeita, comunidade de estágio pastoral orientado pelo D. Manuel Felício, vivi, na prática, o sentido do serviço; tal como nos grupos que integrei me preparei para a diversidade da vida eclesial”, lembra.
“Volvidos vinte e cinco anos sobre a minha ordenação presbiteral, dou graças a Deus pelas paróquias que servi (Cambra, Carvalhal de Vermilhas, Vouzela, Mangualde), que me acolheram, para aí realizar o presbiterado que o Senhor me confiou a seu favor. Recordo o Seminário Menor de S. José, em Fornos de Algodres, onde iniciei o ministério, ainda antes de ser diácono, e o novo desafio da direção espiritual do Seminário Interdiocesano em Braga e do Seminário Vocacional de Viseu. Recordo ainda os serviços diocesanos, com um especial carinho para o Secretariado Diocesano de Pastoral Litúrgica, o Coro Diocesano de S. Teotónio e o Serviço Nacional de Música Sacra. Em cada uma destas comunidades e serviços se realizou e realiza o desígnio do Senhor a meu respeito. Agradeço-Lhe, ainda, a diversidade de leigos e presbíteros que comigo trilharam e trilham o serviço pastoral; bem como agradeço aqueles que, ao longo destes anos, me apoiaram e apoiam espiritual e humanamente”.
Celebrar vinte e cinco anos de ministério ordenado é, ainda, momento de balanço, da minha identificação com Cristo Bom Pastor e de renovação do meu empenho no serviço à Igreja. É tempo de novo compromisso, de reafirmar os propósitos da primeira hora da ordenação, diante do Bispo, que pediu: “Queira Deus consumar o bem que em ti começou”. Uma nova hora para assumir que o Senhor me pede para amar a Igreja como Ele a amou, consagrando-lhe todas as minhas energias e dando-me com caridade pastoral, na entrega quotidiana da minha própria vida.
É igualmente uma hora de estímulo para redescobrir a natureza e missão do ministério do presbítero; e de assumir o compromisso de despertar vocações sacerdotais
Necessitamos, hoje, de famílias, como a minha, nas comunidades cristãs, que ofereçam e preparem novos sacerdotes para o seu povo, para que nunca lhe falte o anúncio da Palavra, a celebração dos sacramentos e a edificação, na caridade, da autêntica família de Deus, tendo como modelo a família de Nazaré.
Como a mesma alegria e entusiasmo, continuo hoje a clamar o lema que escolhi, há vinte e cinco anos, para o meu ministério sacerdotal: “Para mim, viver é Cristo”. Como hoje sinto a mensagem de Deus, através da palavra inspirada: “Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros”. “Se alguém vem ter comigo, e não preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua Cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo”.
Finalmente, peço-vos: rezai por mim! Para que acolha a seguinte exortação de Paulo e a viva no meu ministério: “reanimando constantemente o dom da fé”; na alegria de testemunhar continuamente o mistério do Amor de Deus; renovando a entrega da minha vida ao anúncio do Evangelho, no meio das alegrias e provações, mas sem nada lamentar; para que a graça de Deus chegue a todos os que me são confiados. Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, e S. José, intercedam por mim e por todos nós. Ámen!
Fonte :Diocese de Viseu
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