Jornadas do Clero: “Sem amor, nenhuns olhos são videntes”

Será uma expressão de M. Torga que a Ir. Ângela utilizou para introduzir o “perfil espiritual dos Videntes de Fátima”, último tema abordado nas Jornadas de Formação do Clero, que terminaram com a reza do Rosário, na Capela do Seminário.
Comparando a personalidade dos três videntes de Fátima, a Ir. Ângela apresentou Francisco como mais semelhante a Jesus “orante”, enquanto Jacinta evidenciava mais o “Cristo sofredor” e Lúcia reflectia mais o Cristo “obediente até à morte”.
O desenvolvimento da caracterização destas “qualidades”, em relação ao Francisco e à Jacinta, foi enquadrado no desenvolvimento do processo da sua beatificação, que os tornou nos “beatos mais jovens” da história da Igreja, por vontade expressa de mais de trezentos bispos, que pedem a sua beatificação.
Em relação a Lúcia, a sua personalidade foi apresentada numa dimensão meramente histórica, pois não há qualquer processo aberto para a sua beatificação.

Mas a Mensagem de Fátima marca a vida e a personalidade destes três pastorinhos, que, conjuntamente, evidenciam nessa espiritualidade a dimensão trinitária, a dimensão eucarística, a dimensão mariana, a dimensão eclesial e a dimensão apostólica, todas elas enquadradas por uma permanente “compaixão pelas dores da humanidade”, à maneira da Misericórdia Divina revelada em Jesus Cristo.

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