Olhar
para o ano que terminou ajuda a perspectivar e viver o Plano Pastoral,
em 2017, sentindo a Diocese como Igreja Particular, porção do Povo de
Deus que por Ele se deixa conduzir.
2017Embora
os principais traços de uma retrospetiva do ano de 2016 na Diocese de
Viseu tenham já sido dados, com as sucessivas notícias do encerramento
do Sínodo Diocesano, dando agora lugar à sua vivência, com a
apresentação das Constituições sinodais e as expectativas daí criadas,
com a análise global da vivência e encerramento do Ano Santo da
Misericórdia pelos diversos arciprestados, com as referências constantes
aos 500 anos da Dedicação da Catedral e aos diversos atos que marcaram
esta efeméride, com a realização da primeira Peregrinação Diocesana a
Fátima, torna-se importante que a Diocese no seu todo olhe com redobrada
atenção para este ano já terminado, no sentido de melhor perspetivar e
viver 2017, com base não apenas no Plano Pastoral, na celebração do
Centenário das Aparições de Fátima, mas acima de tudo na identidade da
Diocese, como um todo, como uma porção do povo de Deus que por Ele se
deixa conduzir.
Com
uma nova configuração, dos 17 arciprestados anteriores, seis
arciprestados: Beira Alta, Besteiros, Dão, Lafões, Viseu Rural e Viseu
Urbano, foram apresentados ainda no dia 8 de dezembro de 2015, a Diocese
de Viseu procura ainda ler na experiência sinodal e no seu quotidiano a
afirmação do seu ser, da sua atuação, do seu futuro. Sem dúvida, 2016
pautou-se como um ano de descobertas, de novas realidades, de um
sincronizar sinergias, processos não concluídos, mas em abertura e
realização constantes.
Mas,
após este ano de 2016, a Diocese olha ainda com expectativa para o
Sínodo Diocesano, para as suas Constituições publicadas, procurando ler
sinais e diretivas de rumos e forças a empreender para uma melhor
identidade e vivência comunitária.
A
referencia histórica e celebrativa que procurou ser a comemoração dos
500 anos da Dedicação da Catedral, a 23 de julho de 2016, também na
vivência de todo um ano jubilar para a Diocese é também marco
incontornável de 2016, mas que se projeta na história da própria
Diocese, entretanto também mais estudada e publicada.
As
obras de restauro que algumas partes da Catedral receberam apresentam
ainda mais a grandiosidade deste templo, Igreja mãe da Diocese, para a
qual durante este ano acorreram em peregrinação quase a totalidade dos
arciprestados, manifestando e reavivando a ligação eclesiológica e
fundamental de todas as Igrejas da Diocese à Catedral. Obras de restauro
e conservação que deixam em aberto novas intervenções, esperadas e
necessárias.
Também
parte da Catedral, o seu Museu de Arte Sacra apresentou-se, neste ano
de 2016, renovado e com novas orientações, apresentando uma nova imagem e
a preocupação de mais se dar a conhecer a toda a Diocese. Muitos foram
já os grupos que neste ano terminado passaram por este espaço e
conheceram algumas das preciosidades de uma arte e de um passado que a
própria Diocese tem procurado dar a conhecer em inúmeros momentos e
exposições do seu vastíssimo património.
Marcante
também neste ano de 2016 foi o dia 5 de outubro, dia escolhido para a
Diocese rumar a Fátima em Peregrinação diocesana. Muitas pessoas
responderam a este apelo e viveram um dia diferente, consagrando a Maria
a realidade diocesana e as ações pastorais a desenvolver nas mais
diversas áreas, apresentações feitas na Basílica da Santíssima Trindade,
numa tarde que foi também de oração, como a grande manifestação de fé e
de Igreja diocesana que foi a procissão da Capelinha das Aparições para
este espaço e a Eucaristia, na parte da manhã.
Porque
em 2016, como em anos anteriores, e como no futuro, a Diocese sente-se
mais “Igreja diocesana, povo de Deus em Viseu”, como afirma o seu hino
oficial, também recentemente divulgado.
Texto retirado do site da Diocese de Viseu
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