Tríduo Pascal: Ceia do Senhor
Celebrando a Ceia do Senhor, D. Ilídio presidiu ao início do Tríduo Pascal, na Catedral, às 18:00.
“Vendo as injustiças, conhecendo a opressão e
ouvindo os gritos de dor, Deus decide salvar o Povo, conduzindo-o à
liberdade”, lembrou D. Ilídio na sua homilia, acrescentando que “Deus
assume as despesas da libertação e torna o Acontecimento libertador,
pela Eucaristia, atual e permanente, fazendo-nos, em cada Domingo,
contemporâneos do Mistério Pascal – a Páscoa definitiva e eterna”.
A participação na Páscoa, que liberta, exige “o amor aos irmãos,
imitando Jesus num gesto de simplicidade e humildade, como o lava-pés,
modelo do amor recíproco”, afirmou.
Recordando que a Eucaristia de cada Domingo actualiza a Páscoa,
D.Ilídio lembrou que “a celebração de hoje sintetiza, concentra e
antecipa o Tríduo Pascal, verdadeiro Acontecimento, não repetição, sem
novidade ou surpresa, mas beleza e verdade da Eucaristia, sempre nova,
sem nunca se repetir, sendo nós, na celebração dominical, contemporâneos
da Hora de Jesus, na Sua entrega, morte e Ressurreição”.
“Somos participantes, em 1ª mão, no Mistério Pascal de Jesus Cristo,
tornando-se Ele, Alguém que vem ao nosso encontro para ser nosso
alimento, saciando-nos na liberdade, na verdade e no amor e tornando-Se
nosso companheiro de viagem”, esclareceu.
“Pode programar-se, a partir da Eucaristia, toda a formação e vivência
cristã das Comunidades paroquiais”, sugeriu, para “o testemunho, o
compromisso na edificação da Sociedade e da Igreja, a acção coerente no
mundo familiar, cultural, laboral, associativo”, construindo, desta
forma, “a necessária unidade entre fé e vida”, perante a “secularização e
diminuição da presença na Eucaristia dominical”.
“A família, a escola, a cultura, a cidade, os tempos livres, os jovens, a
política, a economia, etc. são espaços que precisam de evangelização”,
recordou aos presentes, que enchiam a Catedral.
Concluiu lembrando que “precisamos de frequentar esta Escola – a
Eucaristia – e ensinar os caminhos da justiça, da verdade, da
solidariedade, do amor e da paz”, evitando uma postura de “beatos
piedosos, mas inúteis!”
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