XXVII Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar

Nos dias 16 e 17 deste mês de janeiro, decorreram em Fátima as XXVII Jornadas Nacionais da Pastoral Familiar. Os trabalhos decorreram no Seminário do Verbo Divino.
As Jornadas tiveram como tema “A vocação e a missão da Família”, de acordo com a temática do recente Sínodo dos Bispos sobre a Família. Todas as dioceses estavam representadas, quer através dos seus secretariados, quer através dos responsáveis dos vários Movimentos da pastoral e espiritualidade familiar.
Da nossa Diocese esteve o casal responsável do Secretariado da Pastoral Familiar que agora vai deixar as suas funções e alguns elementos do novo Secretariado, acompanhados pelo Vigário Episcopal da Família. O nosso bispo que integra a Comissão Episcopal do Laicado e da Família também esteve presente.
O Programa esteve centrado nas comunicações do senhor D. Antonino Dias, Presidente da Comissão Episcopal e que participou nos trabalhos do Sínodo. Tendo em conta as espectativas e o que se disse e não disse dos trabalhos sinodais era previsível o interesse por estas comunicações.
O Senhor D. Antonino, na 1ª parte da sua intervenção, de uma forma muito simples e coloquial, apresentou uma síntese do modo como decorreram os trabalhos sinodais, dando-nos assim uma panorâmica das várias sensibilidades e do empenho de todos os sinodais refletirem e manifestarem o grande amor e apreço que têm pela família. Na 2ª parte começou por apresentar uma radiografia da família na cultura atual, tendo depois apresentado a perspetiva cristã da família que todos somos chamados a propor. Salientou, fazendo referência ao Papa Francisco, que, após o sínodo, não podemos deixar as coisas como estão; todos somos chamados a trabalhar, com criatividade e na fidelidade ao evangelho, pela família. Não há receitas feitas, mas temos que fazer alguma coisa e a família deve estar no centro de toda a pastoral da Igreja.
Espera-se pelo documento (exortação pastoral ou encíclica) do Santo Padre com algumas orientações. Estas comunicações do senhor D. Antonino deram a possibilidade de, em grupos, os participantes poderem refletir sobre a temática apresentada e formular algumas questões que lhe foram colocadas e às quais ele procurou responder, se não a todas, mas a uma grande parte, manifestando, mais uma vez , não ter receitas feitas, mas exortando todos, secretariados e movimentos familiares a serem criativos na fidelidade ao pensamento cristão. Sugeriu que fosse lido e estudado o documento final do sínodo, sugestão que aqui deixamos quer para o Secretariado da Pastoral Familiar, quer para os vários movimentos da pastoral familiar existentes e a trabalhar na nossa diocese, de cuja leitura e reflexão pudessem ser apresentados alguns desafios pastorais para a missão da família.

G.I./J.B.:Vigararia Episcopal da Família



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