Encontram-se a decorrer as obras relativas à segunda fase de intervenção de conservação e restauro da Catedral de Santa Maria de Viseu.
Um projecto iniciado em 2009, no âmbito da Rota das Catedrais, que depois de várias contingências tem sido concretizado de forma faseada. Realizada a primeira fase em 2014, orientada para a resolução de problemas ao nível das coberturas, das paredes, das humidades e do aquecimento, está em fase de concretização a segunda etapa de intervenção, orientada para a conservação e restauro da abóbada e do património móvel e integrado.
A intervenção teve o seu início na sacristia, espaço onde a intervenção se afigurava de especial premência, contemplando a conservação e restauro da pintura de grotescos, dos painéis de azulejos, da imaginária e do arcaz. Na capela-mor a intervenção compreende a pintura seiscentista da abóbada, o retábulo-mor, os castiçais e a imagem de São Teotónio.
Também serão incluídos alguns retábulos do transepto, tendo o altar de São João Batista sido intervencionado na primeira fase, as respectivas esculturas e os púlpitos.
A coordenação de esforços entre a Direção Regional de Cultura do Centro, responsável pela elaboração dos projectos e pela apresentação das candidaturas, e a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro, tem tornado possível a continuidade das intervenções na Sé de Viseu.
As obras que estão a ser realizadas são de extraordinária importância para a salvaguarda do património da Catedral, para que tenha as condições de conservação adequadas à beleza das celebrações e ao acolhimento dos fiéis, bem como para os muitos turistas e excursionistas que a visitam ao longo do ano por motivações culturais. A Catedral de Viseu constitui um edifício de manifesta relevância no âmbito do património nacional, que congrega de forma harmoniosa estilos diferenciados, em conformidade com as alterações à fisionomia primitiva que lhe foram sendo imputadas ao longo dos séculos. Constituindo a Sé a Igreja Mãe, o coração da Diocese de Viseu e sendo um espaço de referência no quadro do património cultural da cidade e de absoluta importância para a dinâmica do Centro Histórico, a realização destas obras, ainda que imponham condicionantes às celebrações e às iniciativas previstas no âmbito das Comemorações dos 500 anos da Dedicação da Catedral e do Ano Jubilar da Misericórdia, constituem motivo de alegria para a Igreja de Viseu.
Na sequência das obras o edifício encontra-se encerrado para as celebrações e visitas, prevendo-se a sua reabertura no mês de fevereiro, podendo haver períodos em que se poderá efectuar a visita ao claustro.
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