NATAL:D. Ilídio Leandro, neste Dia de Natal: Proposta de homem “novo”, construtor de um mundo "novo", a começar na família.
Celebrando nas
paróquias do Pe. António Fernandes, que se encontra hospitalizado, D.
Ilídio Leandro não presidiu à Eucaristia do Dia de Natal na Sé.
Transcrevemos a homilia que pronunciou, perante as comunidades cristãs
ao cuidado deste sacerdote:
“Nestes dias, Deus fala-nos por Seu Filho”. “Adorem-n’O todos os Anjos de Deus”.
Quem é este Filho? É a Palavra e a Misericórdia do Pai, a vontade criadora de Deus, a comunicação de Deus que é Amor, Vida e Paz. É a referência perfeita de todo o homem que quer ser “novo”, nos valores da nova criação, a nova pátria à qual somos chamados.
O Natal é o marco a unir o Antigo e o Novo Testamento; a distinguir o mundo velho do novo e a apresentar o homem novo, substituindo o velho. Importa aceitar o Natal e acolher o Menino, Verbo de Deus, tornando-nos Seus mensageiros. No mundo novo, não tem lugar o velho, de injustiça, guerra, desigualdade, marginalização… Este mundo existiu e criou horrores: guerras mundiais e atentados terroristas; campos de concentração; refugiados; escravatura e morte; crimes como o aborto, a tortura e outras aberrações. Foi testado nas faltas de sentido para a vida; nas múltiplas dependências; nas infidelidades e desfasamentos de famílias, de pessoas, de vidas; em depressões e esgotamentos por falta de esperança e de ideais… O mundo velho foi testado e não deixa saudades. Deixou a “cultura de morte” que importa inverter.
É preciso entrar no mundo novo, como pessoas novas! Estes tempos são os
últimos! Não haverá outro Messias; outra Palavra; outra mensagem… O
Criador esgotou os meios, ainda que nunca esgote a paciência… Os homens
têm já o que esperavam e, agora, é Deus que não Se cansa de esperar
pelos homens. A quem O acolhe, Ele dá prémio máximo – torna-os filhos de
Deus… Quem é este Filho? É a Palavra e a Misericórdia do Pai, a vontade criadora de Deus, a comunicação de Deus que é Amor, Vida e Paz. É a referência perfeita de todo o homem que quer ser “novo”, nos valores da nova criação, a nova pátria à qual somos chamados.
O Natal é o marco a unir o Antigo e o Novo Testamento; a distinguir o mundo velho do novo e a apresentar o homem novo, substituindo o velho. Importa aceitar o Natal e acolher o Menino, Verbo de Deus, tornando-nos Seus mensageiros. No mundo novo, não tem lugar o velho, de injustiça, guerra, desigualdade, marginalização… Este mundo existiu e criou horrores: guerras mundiais e atentados terroristas; campos de concentração; refugiados; escravatura e morte; crimes como o aborto, a tortura e outras aberrações. Foi testado nas faltas de sentido para a vida; nas múltiplas dependências; nas infidelidades e desfasamentos de famílias, de pessoas, de vidas; em depressões e esgotamentos por falta de esperança e de ideais… O mundo velho foi testado e não deixa saudades. Deixou a “cultura de morte” que importa inverter.
Vivendo com Deus, temos tudo: Vida, Luz, Graça, Verdade e Paz. Natal é convite a partir, seguindo a esperança, guiados pelo Homem Novo, o Filho de Deus e construindo o mundo novo. Precisamos de despertar o mundo do individualismo, do egoísmo, da corrupção, da mentira, da hipocrisia… Há necessidade de mensageiros que anunciem a paz, transmitam boas novas, proclamem alegria, esperança e salvação. Importa fazer nascer a “cultura da vida”, onde as pessoas sejam iguais, independentemente dos bens, da cor, da religião ou da política.
Há necessidade de profetas que anunciem o mundo novo, a dignidade da pessoa humana e os grandes valores do Natal…
Valor fundamental do Natal é a Família. Dela dependem muitos outros. Foi numa Família que Jesus nasceu… É uma Família – comunidade de vida e de amor – a referência no acolhimento à vida e no crescimento da mesma vida. Precisamos de famílias que assumam, com responsabilidade e alegria, a “missão de guardar, revelar e comunicar o amor” (FC). Precisamos de Famílias que sejam comunidades ao serviço da vida e construtoras da comunidade de pessoas. Precisamos de Famílias que sejam acolhedoras da vida gerada e nascida, que cresce, que envelhece e que morre, abrindo-se à vida nova no mundo novo. Precisamos de Famílias onde os esposos sejam cooperadores do amor de Deus Criador e a criação fomente os valores essenciais da vida humana, nos esposos e nas pessoas.
A Família é a célula fundamental da sociedade e da Igreja, a Igreja Doméstica, espaço de encontro com Deus e com os irmãos.
Natal é referência para a Família e para os poderes políticos e sociais, que têm como missão fundamental o bem comum e o bem das comunidades e das pessoas.
A pessoa humana não é questão religiosa, somente; também não é questão de consciência individual ou questão moral pessoal, somente… A pessoa humana é questão de valor inviolável, de dignidade, de direitos fundamentais… É questão social. É questão de Estado de Direito e de igualdade de todos os cidadãos que, mais pequenos, frágeis, doentes, diferentes, mais exigem protecção.
Natal é referência para todos. É cumprimento das promessas de Deus Pai e Amor; é realização das esperanças dos homens, filhos de Deus. Natal é a maior prenda de Deus aos homens. Este Natal acontece no Ano Santo da Misericórdia e no Ano Jubilar da nossa Diocese, a renovar-se com as conclusões do Sínodo que realizámos.
Demos Glória a Deus nas Alturas, vivendo, anunciando e partilhando a Paz, com os homens. Santo Natal e, desde já, um 2016 muito feliz para todos!
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