Nos ecos que D. Ilídio nos traz da sua Visita ad Limina Apostolorum, diz-nos que o Papa Francisco se regozijou com o facto de muitas das dioceses de Portugal terem realizado ou estarem a realizar sínodos diocesanos, buscando a renovação, para melhor corresponderem à sua missão evangelizadora.
Para além desse esforço de sinodalidade, como acontece com a diocese de Viseu, o Papa registou com agrado, diz-nos D. Ilídio, o esforço que está a ser feito no sentido de garantir formação aos fiéis.
Pretende-se que, para além do serviço de catequese às crianças e jovens, a formação possa ser sistemática também para os adultos, pois, lembra o Papa, “o vestido de criança” não serve aos jovens e muito menos aos adultos.
Sabemos todos como a grande maioria das pessoas adultas, nas paróquias, têm dificuldade em falar entre si sobre temas de religião e como conhecem mal a Sagrada Escritura.
A catequese para adultos já começa a surgir em algumas dioceses, de forma sistematizada. Também as reflexões do Sínodo Diocesano, na nossa diocese, apontam para a importância de oferecer formação aos adultos.
Para além da Escola Diocesana de Educação Cristã, já se estão a concretizar iniciativas de formação, como é o caso da Zona Pastoral de Besteiros. A formação que decorreu, ao longo do ano passado sobre os Sacramentos, vai ser concluída ao longo deste ano.
Uma equipa de formadores proporciona formação elementar para adultos deslocando-se a Campo de Besteiros, Tondela, Santa Comba Dão e Carregal do Sal, locais onde se concentram os interessados vindos das paróquias, para cada uma das sessões quinzenais.
As preocupações de formação também preveem níveis mais elevados, nomeadamente para Professores de Educação Moral e Religiosa Católica, candidatos ao Diaconado Permanente e outras pessoas que queiram aprofundar o seu saber em matéria de religião e da relação entre a fé e a cultura. Esta será formação certificada, com ligação a uma instituição de ensino superior.
Ainda segundo D. Ilídio, o Papa Francisco, no encontro com os Bispos de Portugal exorta a “prosseguir no empenho duma constante e metódica evangelização”, favorecendo a “formação autenticamente cristã da consciência”, de modo a que os cristãos contribuam para o bem social e geral de todo o Portugal” e sintam “com verdade e alegria” que “a Igreja é a nossa casa”.
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