NOTA PASTORAL: Semana Cáritas e suas consequências

A propósito da Semana da Cáritas, que decorre até ao próximo Domingo, o Bispo da nossa Diocese, D. Ilídio Leandro, acaba de publicar uma NOTA PASTORAL, que transcrevemos na íntegra: 
NOTA PASTORAL
Semana Cáritas e suas consequências


G.I.
Celebra-se, nestes dias (2-8 de Março), a Semana Cáritas 2015. Tem por tema: «Num só Coração, uma só Família Humana». Tema justo e correcto pelo que propõe – o que deve ser, sempre; tema ambicioso pelo que quer realizar e atingir – a Unidade, presente no “Testamento de Jesus”. Ainda que difícil, este é o mandato que nos dá Jesus. Por isso, é possível e urge a nossa participação para se tornar realidade – ide anunciar o Evangelho, concretizar a Justiça, viver o Amor: o Evangelho, como Boa Nova da Salvação; a Justiça, como concretização da Verdade e Vontade de Deus; o Amor, como a plenitude da Salvação e da realização da Justiça. Em conjunto e interligados, realizam este sonho, respondem a este mandato e concretizam este plano. O Papa acredita na acção da Família, de cada família cristã, para este grande projecto. Por isso, quer empenhar toda a Igreja na realização do Sínodo que tem por tema: “Os desafios pastorais sobre a Família em contexto de Evangelização”. A Cáritas aceita o desafio e propõe o lema ambicioso, mas verdadeiro, se todos o aceitarmos como missão: “Uma só Família Humana, Alimento para Todos”.
A Missão, assumida por todos nós e levada a sério, será promotora de transformação social. Então, pede-se que qualifiquemos – todos: sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos – a animação da acção social nas Paróquias/Unidades Pastorais. Não pode haver na nossa Diocese, concretamente nos tempos que vivemos, uma Paróquia/Unidade Pastoral sem um Serviço de acção sócio-caritativa.
Ao mesmo tempo que saúdo, com muita alegria e espírito de comunhão, a Cáritas Diocesana, os Grupos Cáritas paroquiais, os Centros Sociais Paroquiais, os Grupos Sócio-Caritativos, as Santas Casas da Misericórdia, outras Obras Sociais e Lares (…), quero manifestar a esperança que todas as Comunidades paroquiais tenham e promovam um Serviço qualificado de acção social. Este, exista com qualquer nome ou sem ele, mas tenha intervenção directa e próxima nas respostas necessárias às pessoas e famílias que delas careçam.
Que não haja nenhuma Comunidade cristã (Paróquia/Unidade Pastoral) na nossa Igreja em Sínodo, sem esta expressão caritativa, tão significativamente necessária e urgente nos nossos tempos! O texto dos Actos dos Apóstolos – referência para o Vaticano II e, portanto, para o Sínodo de Viseu – consagra a partilha dos bens, o amor fraterno e a solidariedade como condições indispensáveis para a autenticidade da Igreja, causadora de testemunho alegre e de adesão confiante. Queiramos ser (…) para que os outros O reconheçam e queiram viver!

Semana Cáritas 2015 – Bispo Ilídio

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