No cinquentenário do
Vaticano II, que deu especial atenção à vocação e a missão dos
Consagrados e, à porta de celebrações jubilares da nossa diocese, D.
Ilídio aproveitou o Encontro Diocesano dos Consagrados, na Catedral de
Viseu, para afirmar que “este é um tempo muito rico na nossa Diocese.
A “riqueza” deste tempo,
segundo D. Ilídio, decorre das comemorações jubilares da Catedral e da
Misericórdia, com jubileus de 500 anos, e do Museu Grão Vasco, muito
ligado à Diocese, com jubileu de 100 anos”.
Na homilia que proferiu na celebração eucarística, em final de tarde do passado Domingo, dia 1 de Fevereiro, D. Ilídio saudou “todos os carismas presentes na Diocese e cada uma e cada um dos Consagrados – em Congregação ou Instituto, Religioso ou Secular” e agradeceu “a presença, testemunho e missão que cada um vive, importante por existir e muito positivo para a Diocese”.
D. Ilídio apontou o consagrado como “alguém que vive uma relação muito
especial, fruto da escolha e entrega que levam a um estilo próprio de
vida”, que “ tem, como referência, a Pessoa de Jesus; é feita pela
mediação do E. Santo; é vivida na Igreja, Assembleia convocada e reunida
à volta do Pai, Fonte do Amor e da Vida”. Parafraseando o Papa
Francisco, na Mensagem para este dia, D. Ilídio recordou-lhes que “sois
consagrados para anunciar Jesus. Despertai o mundo com a alegria do
Evangelho!” Na homilia que proferiu na celebração eucarística, em final de tarde do passado Domingo, dia 1 de Fevereiro, D. Ilídio saudou “todos os carismas presentes na Diocese e cada uma e cada um dos Consagrados – em Congregação ou Instituto, Religioso ou Secular” e agradeceu “a presença, testemunho e missão que cada um vive, importante por existir e muito positivo para a Diocese”.
Mantendo a atenção sobre a Mensagem do Papa Francisco para este Ano da Vida Consagrada, o Bispo lembrou que o Papa convida os leigos e toda a Igreja a celebrar este ano em 3 atitudes: «Olhar com gratidão o passado»; «viver com paixão o presente»; «abraçar com esperança o futuro, não cedendo à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas próprias forças», vincando que «o ano da Vida Consagrada não diz respeito apenas às pessoas consagradas, mas à Igreja inteira».
D. Ilídio recordou que o Papa Francisco «Convida todas as comunidades cristãs a viverem este Ano, procurando antes de mais nada agradecer ao Senhor e, reconhecidas, recordar os dons que foram recebidos, e ainda recebemos, por meio da santidade dos Fundadores e das Fundadoras e da fidelidade de tantos consagrados ao seu próprio carisma».
Enumerou “o específico da vida religiosa” em 4 pontos:
1. Imitar Cristo na vivência dos conselhos evangélicos;
2. Viver a entrega ao Pai, fazendo desta vontade o alimento da vida;
3. Seguir Jesus, amando e vivendo os valores do Reino de Deus;
4. Aceitar a missão de revelar Deus, vivendo as bem-aventuranças.
A terminar, convidou os consagrados a “na Quaresma deste ano, praticar a lectio divina, partindo da Palavra de Deus que está no gérmen do seu carisma”. Recordando que os Fundadores dos Institutos de Consagrados, “tinham, todos eles, um texto, uma frase, um sinal evangélico como inspiração, lema ou referência para a Obra que, através deles, o E. Santo suscitou na Igreja”, convidou os consagrados presentes a irem “às fontes e buscai a riqueza dessa Palavra, na sua dinâmica e inspiração; escutai, com simplicidade e obediência vocacional, os sinais dos tempos e as circunstâncias actuais.”
Recordando-lhes a caminhada sinodal que a Diocese está a percorrer, convidou-os a “deixarem-se conduzir pelos apelos do Sínodo diocesano e do lema pastoral – “Caminhar com o Ressuscitado” para «reavivar o zelo missionário, reactivar a graça que vos habita, reacender o fogo do Espírito».
D. Ilídio terminou a sua homilia com um pedido especial aos Consagrados: “nas vossas casas, dai uma hora mensal de adoração ao Santíssimo Sacramento, ao longo deste ano, para os bons êxitos do Sínodo e pela feliz renovação da nossa Diocese, neste Jubileu”. E todos os presentes também ouviram um pedido do Bispo: “para rezarem pelos Consagrados e pelas vocações de consagração, não esquecendo os nossos Seminários”.
A Comissão dinamizadora das celebrações
jubilares dos 500 Anos da Dedicação da Catedral iniciou já os seus
trabalhos, para delinear um programa celebrativo, definindo o tempo e o
modo de celebrar. Após uma reunião havida na terça-feira, para
distribuição de tarefas, a Comissão reunirá de novo, na próxima semana,
para colocar em comum as sugestões a apresentar ao Bispo diocesano.
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