D. Ilídio Leandro considera que as expressões «mais belas» do seu trabalho são «as visitas pastorais»
O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro,
considera que as expressões “mais belas” do seu trabalho são “as visitas
pastorais”, em que pode contactar diretamente com a população.
Numa entrevista à Agência ECCLESIA, publicada na última edição do
semanário digital, o prelado realça que o contacto com as pessoas “é
muito mais agradável e doce do que estar no gabinete”.
“Eu não sou bispo de gabinete, nem penso que o bispo deve ser, essencialmente, de gabinete”, sublinha D. Ilídio Leandro.
A Diocese de Viseu está em sínodo até 8 de dezembro do próximo ano e o
prelado refere que, em relação aos jovens, nas visitas pastorais tem “um
encontro que junta os crismandos com os crismados onde são propostos
caminhos e se fala do programa pastoral do ano”.
Aos mais novos pede que se “integrem nas paróquias e nos respetivos
trabalhos das comunidades” porque o “trabalho separado não resulta
muito”, visto que “a caminhada dos jovens é muito limitada no tempo”,
sublinha D. Ilídio Leandro.
Ao olhar para a elevada taxa de desemprego no universo juvenil, o bispo
de Viseu condena “esta política” e as “atitudes dos governos que só
olham para a salvaguarda de determinados bens de uma política aprovada e
aplaudida pela União Europeia”.
Depois de encerrada a caminhada sinodal, a diocese celebra, a 23 de julho de 2016, os 500 anos da dedicação da Sé de Viseu.
“Depois das propostas sinodais queremos propor à Igreja diocesana um caminho para 10 anos”, acrescenta.
Em relação à pastoral social, D. Ilídio Leandro destacou o trabalho
“extremamente positivo” que a Cáritas Diocesana de Viseu está a realizar
com os mais desprotegidos da sociedade.
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