Oração, Família e Missão, três realidades indispensáveis à realização e sobrevivência do cristão

“Três realidades que precisam de estar juntas para cada uma poder realizar-se e sobreviver” afirmou D. Ilídio perante os participantes no Encontro dos Cenáculos de Oração”, no Seminário dos Missionários Combonianos, no passado dia 1 de Maio.
O Bispo recordava a sua recente viagem à Terra Santa e o momento que viveu na casa do Cenáculo, em Jerusalém, oito dias antes.
Concelebrando no Cenáculo, em Jerusalém, juntamente com mais 149 Bispos do mundo inteiro, no lugar da Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio do Novo Testamento e do Mandamento Novo do Senhor Jesus, recordando as aparições de Jesus Ressuscitado aos Apóstolos e o acto de fé de Tomé, para além da Vinda do Espírito Santo e o e partida dos Apóstolos para a evangelização do mundo inteiro.
D. Ilídio pedindo-lhes “que sejais fortes e perseverantes na vivência do Mistério da Eucaristia e na Missão do testemunho missionário, que nasceu ali”, lembrou “o próximo Sínodo dos Bispos, visando que a Igreja seja evangelizadora da família e renove, em Portugal, a vitalidade da Oração e a força da Missão”.
A iniciar-se o mês de Maio, o prelado viu “outra grande razão para o nosso testemunho missionário – a união à Mãe que, no Cenáculo e para os Apóstolos e para os primeiros cristãos, foi o Ícone fundamental para a fecundidade de tão nobres princípios de Fé e de missão no nascimento da Igreja”.

“Oração – Família – Missão: o Cenáculo é o símbolo e o lugar da Oração, o ambiente para a reconstrução da Família, pelo amor que procede do Ressuscitado que está presente e pela Missão que congrega e desperta para o amor cristão. D. Ilídio lembrou que “não há nenhum Movimento de cristãos que não tenha esta Fonte – a Páscoa – e este envio – a Missão, pois a Eucaristia supõe sempre o Envio e este é a realização e concretização da Missão: “ide em paz e o Senhor vos acompanhe.”

“A família é o lugar da partilha, do recolhimento, da abertura dos olhos para ver tudo com mais profundidade”, recordou, acrescentando que “Jesus Cristo veio para refazer a Família que se tinha dispersado. Ele é o Irmão que nos dá o Pai e que constrói, entre nós, a comunhão fraterna”.
“Sem o Espírito Santo, a Ressurreição de Jesus e toda a Páscoa e suas consequências, não se tornariam Boa Nova de Salvação. O Cenáculo seria conhecido como o “túmulo da Esperança fracassada” e a maior decepção da divindade e da Promessa, falsamente Redentora”, afirmou.

Recordando “a profecia de Maria, em Fátima, quando garantiu que, em Portugal, não se acabaria o dogma da Fé”, D. Ilídio afirmou que “a salvaguarda do núcleo central e vital da Páscoa e da sua Missão está na Família”, devendo “cada família cristã tornar-se um autêntico e verdadeiro Cenáculo – onde haja Oração, Eucaristia e Espírito Santo – e de onde o testemunho vivo e o anúncio feliz das verdades da Fé e da Salvação” deve surgir, recordou a finalizar.

Comentários