Sínodo Diocesano: “Esta é a nossa hora e esta é a nossa vez!"


 
Na homilia da solene Eucaristia de abertura da 1ª Assembleia Sinodal, D. Ilídio Leandro desafiou os sinodais a “abrirem-se à reflexão, ao planeamento e à busca e encontro de caminhos e de soluções que Deus oferece e quer dar, para a nossa procura e encontro de vocações”.
Segundo o prelado, o Sínodo visa construir uma “Igreja nova, Igreja da Novidade, recuperando a beleza, a alegria e o entusiasmo das origens, ao ritmo da Palavra e do amor de Jesus Cristo, uma Igreja com as pessoas e para as pessoas do nosso tempo e nas circunstâncias actuais, comunicando a alegria e o entusiasmo dos primeiros
cristãos”.
Não deixou dúvidas de que “sabemos o caminho”: a Igreja, “se caminhar guiada pela Luz que vem de Jesus Cristo e se organizar segundo essa Luz”, acolhendo e iluminando os que querem caminhar à sua Luz e “todos os que, fora da Luz, a procuram, a querem ver e ser por ela iluminados”, será a Igreja conciliar e sinodal que se pretende.
D. Ilídio espera que este Sínodo proporcione a descoberta de soluções para se encontrarem as vocações que fazem falta “para semear, regar o campo de Deus, onde colher, na alegria de sentir que Deus está presente e actuante, por mediadores visíveis de coração aberto e em Seu nome”.
Espera-se uma renovada Igreja diocesana que, “perante as dificuldades de vocações ao sacerdócio e à consagração, não se fecha nem se lamenta, mas se procura organizar para que todos – sacerdotes, religiosos e leigos – sintam a urgência da missão na alegria de uma resposta concreta”.
O Sínodo não é para nos levar a “cruzar os braços por nada ser possível”, mas para nos levar a “remar contra a maré da indiferença e da preguiça”.
“Para que tudo ficasse na mesma, Jesus não teria fundado a Igreja, … nem teria sentido este Sínodo”, afirmou D. Ilídio, perante os sinodais, dizendo-lhes que “esta é a nossa hora e esta é a nossa vez”.
E concluiu afirmando: “ainda que as conclusões e propostas não pareçam muitas nem muito práticas nem as melhores”, brotarão da “unidade e comunhão, a vontade, o empenhamento e a sabedoria” que “farão germinar a Igreja de Jesus Cristo para os nossos novos tempos e para todas as pessoas”, à maneira de um “novo Pentecostes” revelador da força do Espírito Santo.

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