D. Ilídio Leandro encerrou Semana do Consagrado apontando desafios como «a cultura de morte, a falta de esperança e a confusão de valores»
O bispo de Viseu considera que
os membros da Vida Consagrada têm de assumir-se como “sinais de
contradição” no meio da sociedade atual.
Na celebração da Festa da Apresentação do Senhor, este domingo na Sé
de Viseu, D. Ilídio Leandro exortou os consagrados a contrariarem
especialmente “toda a cultura de morte, a falta de esperança e a
confusão de valores e de autenticidade”.
A eucaristia na Catedral foi dominada pelo assinalar do Dia do
Consagrado (2 de fevereiro) e, segundo o gabinete de informação
diocesano, a reflexão do bispo centrou-se essencialmente na “identidade,
vocação e missão dos consagrados”.
D. Ilídio Leandro salientou que “Deus chama sempre para a felicidade e
o primeiro a beneficiar do chamamento é o próprio vocacionado”.
O prelado realçou ainda que “seguir uma vocação e viver uma missão”
são prerrogativas essenciais na vida de todos quantos entregam a sua
vida a Cristo, uma marca distintiva da sua “identidade”.
Quem se consagra à Igreja e ao próximo não renuncia ao amor nem
diminui o seu coração, antes o enche com Deus para poder “amar a todos
com o amor de Deus”, frisou D. Ilídio Leandro.
Organizada pela Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal, a
Semana do Consagrado teve este ano como tema “Transformados na Alegria
do Evangelho”.
A iniciativa procurou destacar a vocação consagrada como sendo fruto da descoberta do significado mais profundo da alegria.
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