“Vemos com preocupação o
evoluir da situação, em Portugal e na Europa, onde os países
considerados ricos se revelam fragilizados”. O pior de tudo, para D.
Ilídio, é que “o respeito pela vida e dignidade da pessoa humana está
relativizado: há interesses que se sobrepõem ao interesse da pessoa
humana, que é esmagada pela lógica da economia e do lucro”.
Segundo o nosso Bispo, “a
solidariedade revela-se uma palavra ineficaz, sem iniciativas de
intervenção na área política e económica, que não sejam medidas frias de
cortes e mais cortes, à procura de coeficientes que satisfaçam poderes e
lideranças estranhas aos interesses do País”.
“A situação da nossa sociedade aponta para uma escalada que não se sabe onde parará, afectando negativamente as famílias, tantas com os dois elementos do casal desempregados e sem subsídio, ou com ele progressivamente diminuído”, referiu D. Ilídio Leandro, profundamente magoado.
No entanto, o prelado deixou uma ponta de esperança: “quero acreditar no sucesso dos líderes que lutam, e são muitos, tanto na economia, como na produção e na política, buscando uma mudança positiva”. D. Ilídio acredita que os líderes cristãos leigos não vão ficar de pantufas, de pijama, ou à lareira a lamentarem o que se passa no mundo: na família, no trabalho, nas empresas, na economia, na política, irão ser coerentes com a sua fé, e correrem riscos, fora das paredes da igreja, nos momentos em que a acção é urgente, mesmo perdendo votos, ou arriscando lugares”.“Participar e testemunhar” é o desafio para o próximo ano pastoral, continuando o lema “em comunhão para a missão”, lembrou o Bispo, como algo que vem ao encontro da situação que nos aflige.
No âmbito europeu, D. Ilídio espera e deseja que “o bom senso da Europa e dos poderes que são agentes de empréstimos aos mais pobres os considerem ajudas solidárias e não oportunidade de lucros. Não se deverá ir além do razoável, do equilíbrio e do digno”.
“A situação da nossa sociedade aponta para uma escalada que não se sabe onde parará, afectando negativamente as famílias, tantas com os dois elementos do casal desempregados e sem subsídio, ou com ele progressivamente diminuído”, referiu D. Ilídio Leandro, profundamente magoado.
No entanto, o prelado deixou uma ponta de esperança: “quero acreditar no sucesso dos líderes que lutam, e são muitos, tanto na economia, como na produção e na política, buscando uma mudança positiva”. D. Ilídio acredita que os líderes cristãos leigos não vão ficar de pantufas, de pijama, ou à lareira a lamentarem o que se passa no mundo: na família, no trabalho, nas empresas, na economia, na política, irão ser coerentes com a sua fé, e correrem riscos, fora das paredes da igreja, nos momentos em que a acção é urgente, mesmo perdendo votos, ou arriscando lugares”.“Participar e testemunhar” é o desafio para o próximo ano pastoral, continuando o lema “em comunhão para a missão”, lembrou o Bispo, como algo que vem ao encontro da situação que nos aflige.
No âmbito europeu, D. Ilídio espera e deseja que “o bom senso da Europa e dos poderes que são agentes de empréstimos aos mais pobres os considerem ajudas solidárias e não oportunidade de lucros. Não se deverá ir além do razoável, do equilíbrio e do digno”.
Comentários
Enviar um comentário