Teólogo defende que
chegou a hora de consolidar a Educação Moral e Religiosa Católica «num
sistema educativo universal». O teólogo João Duque diz que a disciplina
de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) tem de ser definitivamente
legitimada enquanto elemento fundamental para a formação integral dos
adolescentes e jovens.
A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, atualmente
presidida pelo bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, o
Estado português e a Universidade Católica Portuguesa estão a trabalhar
no sentido de criar um projeto-lei que enquadre a disciplina de EMRC
numa escola que pretendem que seja aberta e plural.
Para João Duque, é preciso consolidar “a EMRC num sistema educativo universal”, de modo a que ela seja entendida não como “um benefício à Igreja Católica prevista na Concordata”, mas sim como “um serviço da Igreja ao Estado e à sociedade que deve zelar pela formação religiosa dos seus cidadãos”.
Durante o Fórum em Fátima, que teve lugar no Seminário do Verbo Divino com a presença de mais de 200 professores de EMRC, Elisa Urbano, diretora do Secretariado Diocesano da disciplina em Aveiro desmistificou o carácter doutrinal da educação religiosa nas escolas.
De acordo com a docente, toda a ação educativa “é uma evangelização”, cada professor “evangeliza” os alunos de acordo com a “sua especificidade”, seja no ensino das letras ou com a matemática.
A diferença está na necessidade do “professor de EMRC transformar o seu próprio conhecimento em vida”, ou seja, passar “do foro da razão para o coração ganhando assim uma dimensão transformadora do ser humano na sua ação no mundo”, salientou Elisa Urbano.
Numa altura em que Portugal procura um rumo novo, devido à crise socioeconómica, a disciplina de EMRC apresenta-se como um meio importante na estruturação humana das novas gerações, de modo a ajudá-las a fazerem “escolhas livres e conscientes”, acrescentou Fernando Moita.
O docente de EMRC da Diocese de Lisboa e formador de professores definiu o educador católico como alguém que ajuda os alunos a “compreenderem a cultura em que vivem”, de “tradição judaico-cristã” e como alguém que é “herdeiro de uma mestria e membro de uma comunidade também ela ensinante: a Igreja”.
António Estanqueiro, professor de filosofia e psicologia, autor de várias obras sobre pedagogia e sucesso educativo, que também participou no Fórum, alertou para a importância da escola respeitar “as inteligências múltiplas dos alunos”.
“Há talentos que atrofiamos e não desenvolvemos”, apontou o docente, que deixou algumas propostas como “diversificar estratégias de ensino e instrumentos de avaliação”, de modo a que esta não seja apenas classificar “alunos em folhas de excel”.
Para João Duque, é preciso consolidar “a EMRC num sistema educativo universal”, de modo a que ela seja entendida não como “um benefício à Igreja Católica prevista na Concordata”, mas sim como “um serviço da Igreja ao Estado e à sociedade que deve zelar pela formação religiosa dos seus cidadãos”.
Durante o Fórum em Fátima, que teve lugar no Seminário do Verbo Divino com a presença de mais de 200 professores de EMRC, Elisa Urbano, diretora do Secretariado Diocesano da disciplina em Aveiro desmistificou o carácter doutrinal da educação religiosa nas escolas.
De acordo com a docente, toda a ação educativa “é uma evangelização”, cada professor “evangeliza” os alunos de acordo com a “sua especificidade”, seja no ensino das letras ou com a matemática.
A diferença está na necessidade do “professor de EMRC transformar o seu próprio conhecimento em vida”, ou seja, passar “do foro da razão para o coração ganhando assim uma dimensão transformadora do ser humano na sua ação no mundo”, salientou Elisa Urbano.
Numa altura em que Portugal procura um rumo novo, devido à crise socioeconómica, a disciplina de EMRC apresenta-se como um meio importante na estruturação humana das novas gerações, de modo a ajudá-las a fazerem “escolhas livres e conscientes”, acrescentou Fernando Moita.
O docente de EMRC da Diocese de Lisboa e formador de professores definiu o educador católico como alguém que ajuda os alunos a “compreenderem a cultura em que vivem”, de “tradição judaico-cristã” e como alguém que é “herdeiro de uma mestria e membro de uma comunidade também ela ensinante: a Igreja”.
António Estanqueiro, professor de filosofia e psicologia, autor de várias obras sobre pedagogia e sucesso educativo, que também participou no Fórum, alertou para a importância da escola respeitar “as inteligências múltiplas dos alunos”.
“Há talentos que atrofiamos e não desenvolvemos”, apontou o docente, que deixou algumas propostas como “diversificar estratégias de ensino e instrumentos de avaliação”, de modo a que esta não seja apenas classificar “alunos em folhas de excel”.
Fonte:http://diocesedeviseu.pt
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