Dado ninguém estar de acordo que se extinga a sua freguesia, pois é de lamentar instituições centenárias que for falta de boas gerências governamentais dos últimos anos, se vejam hoje obrigadas a “acasalar-se”. Começa a andar no ar a notícia de alguém a querer fazer de casamenteira, como no tempo da Monarquia, em que a filha do Rei era obrigada a casar com um determinado príncipe. Mas então voltamos à ditadura? Ou estamos em democracia, em que cada instituição, cada pessoa, é livre de escolher o seu “casamento”? Não será esta a verdadeira democracia? Ou voltamos ao tempo de meia dúzia mandam e os outros obedecem? Não precisamos de descrever elogios nos adjetivos à nossa freguesia, pois tantos seriam os adjetivos a apresentar que sem enumerar tanta fantasia diríamos muito em poucas linhas. Sublinhamos que alguém precisava de uma certa homenagem, sempre seria mais honroso que ser os próprios a auto elogiar-se. Será que ninguém pensou nisso? Estão na moda os movimentos, pois é de louvar se for para defender o bem comum, mas será que as instituições democraticamente eleitas não têm competência para resolver o bem do cidadão comum? Ou estão viradas ao silêncio, entregando esse trabalho a outros? Alguém que responda!...Por agora é tudo!
(In Jornal de Vouzela)
Comentários
Enviar um comentário