A vigília missionária, no dia 19
de Outubro às 21h00, na Igreja do Carmo, Largo de Santa Cristina, será
presidida pelo Senhor Bispo.
Há mais de cinquenta anos que somos
recordados que “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária, visto
que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão do
Filho e do Espírito” (Ad Gentes,2).
Assim compreendido, o dever missionário é essencial para toda a comunidade cristã.
Reconhecendo a urgência da missão, o
Papa S. João Paulo II declarou a atualidade da missão ‘ad Gentes’ e dela
indicou profeticamente os frutos: “Vejo alvorecer uma nova época
missionária, que se tornará dia radioso e rico de frutos, se todos os
cristãos … corresponderem generosa e santamente aos apelos e desafios do
nosso tempo” (Redemptoris Missio,97).
Se essa consciência missionária for
crescendo nas comunidades cristãs, nos grupos de oração, catequeses,
paróquias, dioceses, como fazem apelo os nossos bispos na sua Nota
Pastoral para o Ano Missionário, a profecia de João Paulo II poderá ser
uma realidade, também aqui na nossa terra. O Papa Francisco convida a
‘fazer ruído’ e a ‘não ficar sentado no sofá’, convite não só dirigido
aos jovens mas pensando em todos os que ainda se sentem pessoas com fé,
que a vivem, e que a acham um bem para outros.
‘Assim como o Pai me enviou, também vos envio a vós. Ide por todo o mundo …’ (Jo, 20,21).
Jesus acreditou na capacidade dos seus
seguidores, que iriam compreender e viver a ‘sua mensagem de salvação
para a humanidade’, e também de a testemunhar e ajudar outros a
aceitá-la. A mensagem cristã foi-se sempre expandindo e chegando ao
coração de tantos povos.
Hoje em dia, esse espírito de saída, de
testemunhar a fé e de levar Cristo ao mundo, este acreditar na
necessidade da ‘missão’, parece débil na Igreja.
“ Amigo, amiga, porque esperas? Se
conheces Jesus, anuncia-o. Não te limites a viver a uma fé ‘assim-assim’
(D. Manuel Linda). ‘ É dando a fé que ela se fortalece’.
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