D. ILÍDIO: Sínodo “chama todos” e, “se cada um fizer a sua parte, o todo atinge a sua beleza”

No Domingo passado, Dia da Diocese, que ficou assinalado pela ordenação de três jovens sacerdotes, D. Ilídio almoçou com membros da Assembleia Sinodal, promovendo troca de impressões sobre o acolhimento que as Constituições Sinodais têm tido junto das comunidades cristãs e de outras estruturas diocesanas.
Recordando a corresponsabilidade de todos, na Igreja, para o cumprimento da missão que Jesus lhe confiou, D. Ilídio realçou a importância do “testemunho, da presença, da proximidade, em alegria, num só coração e numa só alma” que é pedida a todos os baptizados. Uma atitude bem ao contrário daqueles que cultivam o “lamento, o pessimismo, o cruzar de braços, num deixa-te estar, pois já fiz muito…”
O nosso Bispo realçou a importância da “comunhão na participação e corresponsabilidade”, acentuando a importância da “formação”, tanto ao nível da paróquia, como ao nível do arciprestado e da diocese.
E concluiu com a afirmação de que “todos somos Igreja”, apelando a que os presentes “procurem sentir que o Sínodo está a querer crescer, também convosco e com a vossa acção: quando cada um faz a sua parte, o todo atinge a sua beleza”.
Deixando tempo ao testemunho dos presentes, a reunião continuou sob a batuta do Pe. José Cardoso, Secretário-Geral do Sínodo. Ele recordou os “400 grupos sinodais, que chegámos a ser” e que foram fermento de dinamização junto das comunidades cristãs.
Na generalidade, a avaliação feita pelos presentes foi positiva, havendo já frutos visíveis, tanto na reestruturação diocesana, como nos métodos de trabalho pastoral, que procuram atingir também “os que não vêm”.
No âmbito da formação, foram lembradas iniciativas diversas, quase todas deixando a sensação de que “soube bem, mas soube a pouco”.
A reorganização dos Arciprestados também foi avaliada, reconhecendo-se que o Viseu Rural já mostra necessidade de “reflexão sobre a forma de se chegar ao pretendido”.
Houve quem achasse que “as expectativas estão muito altas” e “as pessoas ainda andam desgarradas” e que “os padres têm que aderir ao trabalho conjunto”.
Sem esquecer que “o Sínodo se concretiza na(s) paróquia(s), concluiu-se que “a reunião [assembleia] do Arciprestado é para partilhar o que se faz, ou é necessário fazer”.

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