A Igreja Católica iniciou ontem, com o Domingo de Ramos, a celebração da Semana Santa, os
momentos centrais do ano litúrgico que levam à
evocação dos momentos da Paixão de Jesus.
A celebração dos
últimos dias da vida de Cristo começou pela evocação da sua entrada
messiânica em Jerusalém e a bênção dos ramos.
Os momentos
centrais da Semana Santa começam na quinta-feira, dia em que se celebram
a Missa Crismal e a Missa da Ceia do Senhor ( 18 h na Igreja Paroquial).
Antigamente, na
manhã deste dia celebrava-se o rito da reconciliação dos penitentes, a
quem tinha sido imposto o cilício em Quarta-feira de Cinzas.
A manhã é
preenchida pela Missa Crismal ( na catedral de Viseu), que reúne em torno do bispo o clero da
Diocese, na qual são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e
consagrado o santo óleo do crisma.
Com a Missa
vespertina da Ceia do Senhor tem início o Tríduo Pascal da Paixão, Morte
e Ressurreição do Senhor: é comemorada a instituição dos Sacramentos da
Eucaristia e da Ordem e o mandamento do Amor (o gesto do lava-pés).
No final da Missa, o Santíssimo Sacramento é trasladado para um outro local, desnudando-se então os altares.
Na Sexta-feira
Santa não se celebra a Missa, tendo lugar a celebração da morte do
Senhor (pelas 16 h) , com a adoração da cruz; o silêncio, o jejum e a oração marcam
este dia.
O Sábado Santo é
dia alitúrgico: a Igreja debruça-se, no silêncio e na meditação, sobre o
sepulcro do Senhor e a única celebração primitiva parece ter sido o
jejum.
A Vigília Pascal é a “mãe de todas as celebrações” da Igreja, evocando a Ressurreição de Cristo.
Cinco elementos
compõem a liturgia da Vigília Pascal ( 17 h): a bênção do fogo novo e do círio
pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da
Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a liturgia
Eucarística.
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