QUARESMA: “ouvidos e coração atentos à Palavra de Deus”, pede D. Ilídio, na celebração de Quarta-feira de Cinzas
Desafiando
a ter o coração aberto aos “outros”, D. Ilídio especifica esses
“outros” – “refugiados, os jovens, os idosos e os doentes, serão os da
nossa Família… Serão, talvez, os que não fazem a mesma experiência de
Quaresma e de Páscoa, mas que são amados por Deus, tanto quanto nós”.
Com
a ajuda “preciosa” da Palavra de Deus, o nosso Bispo sugere que o
«convertei-vos e acreditai na Boa Nova», levando-nos à conversão, nos
deve levar também à missão: “fazei com que os outros acreditem no
Evangelho”, como sintetiza o “nosso Plano Pastoral: Ser cristãos, isto
é, ser discípulos missionários; ser crente em testemunho; ser anunciador
de Jesus Cristo – Boa Nova para um Mundo novo”.
“Este
é o grande milagre da Páscoa de Jesus: converter-nos em cristãos e
tornar-nos uma família que recria o projeto de Deus: amar e fazer de
todos um só Povo, um só Reino – de paz, amor, vida, justiça, santidade,
verdade e graça”, afirmou D. Ilídio.
E
insistiu: “É mais que hora que o façamos, pois já lá vão mais 2000 anos
e ainda estamos fechados em nós, sem conseguirmos proclamar – em
palavras e obras e de forma clara – que Jesus está vivo no meio de nós e
que nós somos, com santo orgulho e feliz alegria, Suas testemunhas”.
E,
lembrando o Centenário das Aparições em Fátima, D. Ilídio, na sua
homilia na Sé, às 18:30 horas, apresentou o exemplo de Maria e dos
Pastorinhos como transmissores de boas novas de Deus: “nós temos muitas
boas novas, já conhecidas e que não devemos calar e devemos comunicar – a
tantos que as não sabem… Jesus está vivo na Eucaristia; Jesus
acolhe-nos na Igreja, a Casa de família, de portas abertas; Maria é Mãe e
Mensageira de boas novas em Fátima; a Oração põe-nos em comunhão com
Deus, com Maria e com os irmãos; o Sínodo Diocesano urge que vivamos em
comunhão na missão…”
Terminou
recomendando que, nesta Quaresma, “tempo especial de atendermos às
coisas importantes da vida, façamos a austeridade – pelo jejum e pela
partilha – que nos permita ver melhor o essencial da vida e nos
preparemos, da melhor forma, para a Páscoa de Jesus Cristo que é fonte
de renovação da Sua e nossa Igreja”.
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