Felicitando
o Paulo Vicente e a Paróquia de Moledo (Castro Daire) pelo SIM que ele
vem dando ao chamamento vocacional, D. Ilídio convidou-o a “não ter medo
dos desafios que o Senhor Jesus, na Sua Igreja, te for apontando”:
“antes de te enviar em qualquer missão, Ele já está lá, à tua espera”.
A
Igreja Paroquial de Moledo, nesta tarde de ordenação diaconal do Paulo
Vicente, estava “cheia como um ovo” para a festa, em que participaram,
para além dos cristãos locais, muitos outros vindos das paróquias
vizinhas e de Mangualde, onde o Paulo Vicente tem vindo a fazer o seu
“estágio pastoral”. O Coral de Mangualde assumiu a animação litúrgica da
solene celebração. Entre os sacerdotes presentes, muitos dos formadores
dos Seminários, incluindo o Reitor do Seminário Interdiocesano, que
acolhe, em Braga os teólogos das dioceses de Viseu, Guarda, Lamego e
Bragança.
“Repartir
o pão; acolher os que vêm até nós; abrir o coração aos irmãos que
precisam de apoio; partilhar com os que precisam; perdoar e tratar com
bondade todos os irmãos…” são pontos essenciais e específicos na vida e
missão do Diácono”, recordou D. Ilídio na homilia, apoiando-se na 1ª
Leitura.
“A
Sociedade parece preferir e selecionar os mais espertos, esquecendo os
humildes, pondo à frente as cunhas, os malabarismos e as influências”,
apontou D. Ilídio, vincando que o Evangelho ensina que “também os menos
dotados, os doentes, os que têm deficiências, os refugiados ou os que
vêm de qualquer periferia (…) têm direitos que clamam e lhes são
devidos”.
Terminou
apontando para “o critério do amor que nos vem do exemplo de Jesus
Cristo Crucificado”, porque “o amor aos mais pequenos e sem limites é o
critério da identidade do cristão e da exigência baptismal cristã”.
A
riqueza do ritual da Ordenação foi sendo realçada, ao longo da
celebração, pelas admonições do Cón. José Henrique, explicitando a
simbologia sacramental da “apresentação do candidato” à Ordenação, a
“prostração”, enquanto se canta a Ladainha de todos os Santos, a
“imposição das mãos” a “entrega dos Evangelhos” e a “promessa de
obediência ao Bispo”.
Após
a ordenação, e já com as vestes diaconais impostas pelo diácono
permanente António Beato e o Pároco, Pe. Joaquim Alves, o diácono Paulo
Vicente assumiu o “serviço do altar”, recebendo antes o abraço de todos
os diáconos presentes.
No
momento do abraço da Paz, ele partilhou essa Paz com o pai, os irmãos e
outros familiares; a mãe, já falecida, também foi lembrada por D.
Ilídio, afirmando que “ela está também em grande festa, junto de Deus,
por esta tua ordenação”.
No
final da celebração, o diác. Paulo Vicente recebeu lembranças de
familiares, da comunidade paroquial e do Presidente da Junta de
Freguesia, que estava acompanhado pelo Presidente da Câmara de Castro
Daire. Já no exterior do templo, recebeu saudações e tirou fotografias
com todos os que quiseram felicitá-lo por este momento especialmente
festivo da sua vida, perpectuando o momento.
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