DIOCESE: D. Ilídio na Solenidade da Assunção de Maria: “Quem está em Deus, volta-se para os homens e corre para lhes levar Jesus”
Em ano jubilar da Catedral, que
celebrou, no passado dia 23 de Julho, 500 anos da Sagração e Dedicação
do seu Altar, hoje “celebramos a Padroeira desta Igreja, a Mãe de todas
as Igrejas da nossa Diocese – Senhora da Assunção ou Senhora do
Altar-mor”, lembrou D. Ilídio no início da sua homilia, na Eucaristia
pontifical a que presidiu, às 11:00 horas.
“Maria, é a razão para estar o Céu
aberto e para, do Trono de Deus, virem os sinais que trazem a Esperança
de salvação e a certeza de Vitória sobre todos os inimigos”, continuou.
“Maria deu-nos Jesus Cristo e Ele é o
Senhor que assume, na Sua vitória, a libertação plena e definitiva de
todos os males e a feliz superação de todas as consequências negativas
da morte”, recordou, apontando “efeitos desta maravilha do amor de Deus:
«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a serra, em
direção a uma cidade de Judá». Quem está em Deus, volta-se para os
homens e corre para lhes levar Jesus e lhes anunciar a salvação”.
Ligando esta mensagem às constituições
sinodais, afirmou que “está aqui o centro programático do Sínodo
Diocesano, como está aqui a explicação da ação do Papa Francisco, no
acorrer a todas as periferias, como deve estar aqui, também, o processo e
método da vida do cristão. Encontrando-nos com Jesus, Ele convida-nos a
ir junto dos irmãos, especialmente dos que mais sofrem, levando-lhes o
anúncio da salvação de Deus. Esta é misericórdia, justiça, perdão, amor e
vida plena, com a certeza da vida para além da morte”.
Aprofundando o texto do Magnificat, D.
Ilídio recordou que “a presença de Deus no coração dos homens é fonte de
grandes coisas, porque o Seu nome é santo. Manifesta-se a Misericórdia
como amor de Deus que traz equilíbrio, alterando a falsa ordem das
coisas e repondo justiça, paz e salvação. Os humildes, famintos, pobres e
injustiçados retomam o seu lugar no Coração de Deus Pai e é reposta a
Lei do Amor que salva e acolhe com Misericórdia”.
“Maria é a ditosa e bem-aventurada entre
todas as nações e, (…)é Aquela que, como Mãe de Deus, “roga por nós
pecadores, agora e na hora da nossa morte” (…) “intercede por nós e, no
nosso tempo, nos continua a lembrar os pedidos feitos em Fátima: não
ofendermos Nosso Senhor e rezarmos, todos os dias, por nós e pelos
pecadores”.
A concluir a sua homilia, D. Ilídio
lembrou que “no próximo dia 5 de Outubro, a nossa Diocese irá a Fátima,
em Peregrinação diocesana, agradecer a Maria a Sua maternal proteção no
Sínodo Diocesano que fizemos” e “pedir a Sua eficaz intercessão para que
ponhamos em prática as Conclusões e as Constituições que aprovámos e
que serão caminho para a renovação da nossa vida de filhos de Deus e de
irmãos, em Jesus Cristo”.
“Hoje, dia da Padroeira desta Igreja
Catedral, peçamos a Maria que toda a nossa Diocese responda aos desafios
que o Sínodo fez” e “reencontremos os caminhos de renovação na prática
do Evangelho – a Boa Nova de Jesus para todos nós”, afirmou a terminar.
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