Diocese vive «Ano da Igreja» e prepara 500.º aniversário da catedral
O bispo de Viseu divulgou as
orientações para o ano pastoral 2014-2015, intituladas ‘O Sínodo em
Viseu e a inspiração de Emaús’, sete números que propõem um caminho
centrado na vivência da fé e na solidariedade.
“Proponho alguns pontos de reflexão – quais guias ou sinais de trânsito
– a apontar um caminho de vida que nos torne, também, guias para os que
caminhem connosco e apoio para os que se unam ao nosso caminhar ou para
os que, desanimados, descrentes ou buscadores de outras experiências e
ideais, se entusiasmem com a nossa vida e valores”, escreve D. Ilídio
Leandro, em carta pastoral.
O prelado recorda que a diocese está concluir uma etapa sinodal e nos
próximos dois anos vão “viver experiências únicas na Igreja de Viseu”
com o tema ‘Caminhar com o Ressuscitado’.
“As conclusões serão apresentadas como propostas programáticas para um
futuro de dez anos, indicando linhas mestras para o pós-2016”, informa.
A diocese vai viver também o Ano da Igreja de Viseu, evocando os “500
anos da Dedicação da Catedral”, no dia 23 de Julho de 2016.
“Pela importância do próximo ano para a nossa Diocese, com os diversos
elementos celebrativos e programáticos, uma nova Carta Pastoral será
publicada, com os ajustamentos necessários ao tema, ao programa pastoral
e ao calendário de atividades”, revela D. Ilídio Leandro.
No primeiro ano do plano pastoral e “último da construção do Sínodo”,
que começa com o novo ano pastoral, o bispo de Viseu convida dos
cristãos a “sentirem-se chamados a celebrar e a partilhara Eucaristia do
encontro e do reconhecimento de Jesus”.
No documento, o prelado alerta para a “primeira periferia” que se vive
nas comunidades cristãs e apela ao encontro e testemunho junto de “uma
maioria de batizados” que “não vive, nem segue os ensinamentos
evangélicos, tradições da Igreja e não é sensível às suas orientações”.
A Eucaristia “deve ser” a referência da identidade, da vida e da missão
dos cristãos, no mundo e na Igreja, destaca que D. Ilídio Leandro que
pretende participação e discernimento, devido à diminuição de
sacerdotes, de quais “comunidades podem e têm condições para viver a
Eucaristia” e que estas acolham os que “vêm de lugares que não podem
tê-la”.
No batismo é pedido aos pais evangelizem os filhos, escreve o bispo,
mas “hoje” são os filhos que evangelizam os pais por isso pede aos
responsáveis da Educação Cristã, desde o nível diocesano ao paroquial,
que se sintam motivados em “preparar bem os catequistas”.
“Uma aposta na catequese, na Eucaristia dominical e no acolhimento
paroquial tem as condições para um conhecimento pessoal das pessoas”,
realça.
Na conclusão da carta pastoral, D. Ilídio Leandro recorda que o plano
pastoral faz algumas propostas, como a criação de Grupos de Ação Social
ou a celebração de um Dia da Família para que “se entrelacem o convívio,
a formação, a celebração e o testemunho”.
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