Carta Pastoral: “Participar e testemunhar” é o desafio que D. Ilídio faz a todos os cristãos da diocese.

No início do novo Ano Pastoral, D. Ilídio Leandro publicou uma Carta Pastoral, a propósito da realização do Sínodo Diocesano, que entra agora, ao longo de dois anos, na fase da discussão e votação de propostas de renovação da diocese. Afirma mesmo que “estamos no momento decisivo do Sínodo” e, por isso, pede “o maior interesse, empenho e dedicação de todos os cristãos (leigos, religiosos e sacerdotes), nestes dois próximos anos”.
Referindo a reflexão feita, até agora, sobre as quatro Constituições conciliares do Vaticano II, D. Ilídio diz não querer “copiar referências, exemplos e respostas de há 50 anos”, mas pretender que “a Igreja, na Sociedade, seja fermento, intérprete, orientadora e libertadora no caminho que nos ensina e ajuda a percorrer, sendo sempre “nova” e anunciando sempre o “novo”...” Considera, no entanto, que as Constituições conciliares continuam a ser hoje “a “chave de leitura” da Igreja e “sinais dos tempos” para os desafios que a sociedade pós-moderna – quase pós-cristã – nos apresenta”.
Para D. Ilídio Leandro, as próprias Assembleias Sinodais e o seu funcionamento deverão ser ocasião, para os sinodais, de “viver, anunciar e testemunhar a Fé, fazendo-o sempre “em comunhão para a missão”, “em caminho de conversão permanente”, “tempo decisivo de crescimento da paz e da verdade, numa Sociedade cheia de experiências dúbias de valor e muito vazias de esperança”.
Em sintonia com o Plano Pastoral para a diocese, D. Ilídio propõe que se fomente “um tempo de oração e de adoração semanal, em cada Unidade Pastoral”, criando também “oportunidades e momentos específicos de graça (v.g. um retiro espiritual)”, e constituindo “uma oportunidade de Iniciação Cristã que seja Escola de Fé nessa Unidade Pastoral.
Tudo isso deverá concretizar-se, termina D. Ilídio, “mostrando sempre que a Igreja é missionária e é capaz de acolher todas as pessoas que batam à sua porta”. Só assim o Sínodo Diocesano será verdadeiramente um tempo de graça.
A Carta Pastoral está publicada no Jornal da Beira desta semana e foi remetida, por via electrónica, às estruturas diocesanas inscritas no Gabinete de Informação da Diocese.

Comentários