Jejum e adoração da cruz marcam esta sexta-feira.
A
Sexta-feira Santa, que evoca hoje a morte de Jesus, é um dia de jejum para os
fiéis católicos, que não celebram a missa, mas uma cerimónia com a
apresentação e adoração da cruz.
Este é um
dia alitúrgico, no qual os fiéis podem comungar na celebração que decorre
durante a tarde, perto da hora em que se acredita que Jesus terá morrido, nas
igrejas desnudadas desde a noite anterior.
A parte
inicial da celebração, Liturgia da Palavra, tem um dos elementos mais antigos
da Sexta-feira Santa, que é a grande oração universal, com dez intenções que
procuram abranger todas as necessidades e todas as realidades da humanidade,
rezando pelos seus governantes, pela unidade entre os cristãos, pelos que não
têm fé ou os judeus, entre outros.
A adoração
à cruz e os vários momentos de oração apresentam-se como momentos de
penitência e de pedido de perdão.
O
sacerdote que preside à celebração está paramentado com a cor vermelha, que a
liturgia católica associa aos mártires.
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