Não é justo que uns não possam viver dignamente e outros não se sintam afectados nas suas extravagâncias.
Invocando a protecção
materna de Santa Maria, a Mãe de Deus, para os 365 dias do Ano Novo, D.
Ilídio, na sua homilia da solenidade deste dia afirmou que “só um
coração atento que observa, ama e escuta pode viver e perceber a paz e
ser sinal e instrumento de paz para os outros”.
Apelando a “uma solidariedade
universal e comunitária no uso dos bens que Deus criou para todos,
assente numa sã e autêntica economia social”, D. Ilídio criticou “o
desenvolvimento a favor de quem se aproveita, de forma oportunista,
interesseira e egoísta, privilegiando o lucro e esquecendo a justiça, a
solidariedade – os outros”.
“É o respeito por cada pessoa, pela sua dignidade e seus direitos fundamentais que trará, para todos: bem-estar, paz, segurança, alegria, esperança, felicidade”, afirmou D. Ilídio.
Reflectindo sobre o clima de crise que a todos afecta, D. Ilídio afirmou, com veemência, que “não é justo que vivendo uma crise tão grave, tão prolongada e com tantas consequências no desemprego, uns não tenham meios para viver e outros os possam esbanjar. Uns não possam viver dignamente e outros não se sintam afectados nas suas extravagâncias. Uns não consigam pagar as suas dívidas e outros acumulem privilégios. Uns não tenham emprego e outros sejam titulares de empregos fictícios, com benesses imerecidas”.
E quanto às responsabilidades do Estado, D. Ilídio lembra que “o Estado Social passa pela organização justa das funções do Estado, tendo em conta todos os cidadãos, corrigindo excessos, partilhando justiça”, porque “todo o homem é meu irmão e todo o País dos meus irmãos é o meu País também”.
Apelando ao sentido do amor gratuito, como caminho de serviço à pessoa humana e como critério de visão e de gestão do mundo, D. Ilídio concluía que “o estilo de vida que daí nascerá será também – sem dúvidas – mais saudável, mais fraterno, mais feliz porque terá mais paz”.
“É o respeito por cada pessoa, pela sua dignidade e seus direitos fundamentais que trará, para todos: bem-estar, paz, segurança, alegria, esperança, felicidade”, afirmou D. Ilídio.
Reflectindo sobre o clima de crise que a todos afecta, D. Ilídio afirmou, com veemência, que “não é justo que vivendo uma crise tão grave, tão prolongada e com tantas consequências no desemprego, uns não tenham meios para viver e outros os possam esbanjar. Uns não possam viver dignamente e outros não se sintam afectados nas suas extravagâncias. Uns não consigam pagar as suas dívidas e outros acumulem privilégios. Uns não tenham emprego e outros sejam titulares de empregos fictícios, com benesses imerecidas”.
E quanto às responsabilidades do Estado, D. Ilídio lembra que “o Estado Social passa pela organização justa das funções do Estado, tendo em conta todos os cidadãos, corrigindo excessos, partilhando justiça”, porque “todo o homem é meu irmão e todo o País dos meus irmãos é o meu País também”.
Apelando ao sentido do amor gratuito, como caminho de serviço à pessoa humana e como critério de visão e de gestão do mundo, D. Ilídio concluía que “o estilo de vida que daí nascerá será também – sem dúvidas – mais saudável, mais fraterno, mais feliz porque terá mais paz”.
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