Viseu: Primeiros diáconos permanentes são «lufada de ar fresco»



Em ambiente sinodal, este domingo, D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, ordena 10 diáconos permanentes

A diocese de Viseu terá, a partir deste domingo, os primeiros 10 diáconos permanentes que colocam neste território eclesial “uma lufada de ar fresco”, confessou D. Ilídio Leandro à agência ECCLESIA.
O diaconado é um “ministério importante” numa igreja “que se quer”, sobretudo “agente de evangelização tendo em conta setores que são prioritários: Dimensão social, diálogo fé e cultura e família”, disse o prelado de Viseu
O diácono permanente tem um “papel fundamental” porque está no “setor laboral e familiar” e “tem condições para assumir na igreja determinada missão”, referiu D. Ilídio Leandro que ordenará, na Sé de Viseu, os primeiros diáconos permanentes.
Com o número de “sacerdotes a diminuir” e a “ocupação nas paróquias a aumentar”, o bispo de Viseu realça que o diaconado “vem preencher um lugar absolutamente importante”.
Há cerca de 4 anos, na preparação formativa para o diaconado permanente “começaram catorze”, mas quatro – “por diversas circunstâncias não puderam avançar e desistiram no início porque a formação colidia com os seus deveres profissionais” – tiveram de desistir.
Os novos diáconos permanentes desta diocese “trazem uma esperança muito grande” para esta igreja local, 50 anos depois do início do II Concílio do Vaticano.
Restaurado pelo II Concílio do Vaticano, o diaconado permanente ajuda a eliminar “lacunas da igreja na resposta que deve dar a todas as áreas onde a missão pudesse ser integral”, frisou o bispo.
De variadas idades e de vários ramos profissionais, os novos diáconos “distribuem-se com formações diversas”, mas “têm muita vontade de darem o tempo livre à Igreja”, frisou.
A ordenação será integrada na celebração dos 496 anos da dedicação da catedral de Viseu, anuncia o site da diocese de Viseu e acrescenta que os diáconos permanentes são “todos homens casados, a maioria em plena atividade profissional e alguns aposentados, mas todos destinados ao serviço da solidariedade, da justiça social, dos pobres e doentes, à evangelização e à pastoral das famílias”.

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